A Chapa Única, liderada pelo atual presidente da Força Sindical/SP, Danilo Pereira da Silva, foi eleita na manhã desta quinta-feira (24), durante o Congresso Estadual realizado em São Paulo.
Danilo ressaltou que o movimento sindical terá uma tarefa importantíssima em 2022 e somente com o fortalecimento da Central e a unidade do movimento sindical os trabalhadores terão alguma esperança de empregos e salários dignos, distribuição de renda e direitos trabalhistas e sociais. "Vamos fortalecer a nossa Central no Estado de São Paulo com a unidade de todas as categorias que fazem parte da Força Sindical e dar continuidade ao nosso papel de protagonismo a frente das lutas por mais direitos."
Em razão da pandemia de Coronavírus e a necessidade de respeito aos protocolos sanitários, mais uma vez, as lideranças sindicais realizaram o Congresso de forma híbrida, com parte das lideranças presencialmente, na sede da Força Sindical, em São Paulo e através de videoconferência, pelo aplicativo Zoom.
No encontro, além de eleger a nova direção da Força SP, os sindicalistas debateram e definiram as estratégias de atuação da Central no Estado pelos próximos quatro anos. Os sindicalistas foram unânimes que a luta deve se concentrar na defesa dos direitos dos trabalhadores, na geração de empregos, na recuperação da renda e no fortalecimento da indústria.
As eleições desse ano também foram assunto do Congresso, onde todos foram taxativos quanto a importância de eleger mais representantes dos trabalhadores e um governo popular que reveja as reformas trabalhista e previdenciária que precarizaram direitos e prejudicam a população no momento de se aposentar.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, parabenizou o empenho e a resistência do movimento sindical no estado de São Paulo, especialmente a Força Sindical e as entidades filiadas, diante de tantos desafios e alertou que estamos vivendo um desmanche na indústria do nosso país. “Estamos provando a cada dia que o movimento sindical é essencial à população brasileira. “Temos que ser protagonistas na luta pelos trabalhadores e trabalhadoras e agora mais do que nunca no processo eleitoral para colocarmos no Congresso Nacional o maior número de parlamentares comprometidos com a pauta dos trabalhadores”.
Sérgio Luiz Leite, Serginho, vice-presidente da Força Sindical, destaca que foram discutidas também as principais resoluções do 9º congresso Nacional da Força Sindical, dando destaque especial às eleições 2022. Serginho alertou que é prioridade para o movimento sindical trabalhar fortemente pra eleger deputados comprometidos com a classe trabalhadora e derrotar o atual governo. “Precisamos manter nossa Central forte e atuante em cada estado do nosso país e participar ativamente do processo eleitoral é uma das tarefas mais importantes do movimento sindical.”
Geraldino dos Santos Silva, secretário de Relações Sindicais lembrou que o Estado de Pernambuco tem um papel importante na luta pelos trabalhadores e no âmbito político também. “Devemos intensificar a nossa luta para conseguirmos eleger candidatos comprometidos com as propostas progressistas de interesse da classe trabalhadora.”
Leia mais depoimentos de sindicalistas presentes:
Paulinho da Força – "Vivemos um dos piores momentos em nosso País com um governo que não mede esforços para atacar os trabalhadores. Nem na ditadura enfrentamos um ataque tão forte para enfraquecer a nossa luta e agora, mais do que nunca, devemos estar unidos e fortalecidos para trabalhar em prol de candidaturas progressistas não só no poder executivo, mas especialmente nos poderes legislativos estaduais e federal".
Paulo Oliveira CSB, afirmou a luta sindical é de extrema importância para garantirmos direitos, bons acordos à classe trabalhadora, salários e condições dignas. “O Congresso da Força Sindical SP é uma grande momento para fortalecermos ainda mais a luta do movimento sindical”.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores do Estado de São Paulo (UGT-SP), Amauri Mortágua, parabenizou a Força Sindical pelo importante protagonismo, juntamente com as demais centrais, na luta por direitos, empregos, renda, demonstrando sempre unidade para fortalecer cada vez mais o movimento sindical.
Maria Auxiliadora, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical – “Nosso país enfrenta um momento extremamente delicado e o trabalhador, os pobres e as minorias sofrem grandes ataque do atual governo. Somente com a unidade da classe trabalhadora poderemos enfrentar os constantes ataques”. Ela lembrou que o Fórum das Mulheres da Centrais é um importante exemplo desta unidade dentro do movimento sindical.
Eunice Cabral, vice-presidente da Força Sindical – “Nós como dirigentes sindicais e trabalhadores temos muito o que refletir e nossa luta não pode jamais enfraquecer especialmente neste ano de eleições onde devemos estar atentos em quem iremos eleger. Vivemos uma momento dramático, com uma guerra que afeta diretamente nosso país, a miséria que atinge cada vez mais o nosso povo.”
Sergio Luiz Leite (Serginho) – “A reforma trabalhista diminuiu a força e o poder de organização e luta do movimento sindical criando, desta forma, inúmeras dificuldades para mantermos a luta pelos trabalhadores causando cada vez mais precarização nas relações trabalhistas. Precisamos fazer a devida revisão na reforma trabalhista e esta revisão passa pela derrota do governo que ai está. Devemos eleger candidatos e candidatas comprometidos com a pauta dos trabalhadores”.
Valdir Pestana, presidente da FTTRESP reforçou que a Central deve manter este trabalho de fortalecimento das regionais para que o debate na base seja cada vez mais efetivo, ainda mais num ano eleitoral decisivo onde precisamos demais de parlamentares comprometidos com a classe trabalhadora.