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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
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Aracaju (SE): Sinproad aprova política de cotas da UFS e critica Federação das Escolas Particulares
terça-feira, 21 de outubro de 2008
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O presidente do Sindicato dos Professores e Auxiliares da Área Administrativa e Operacional das Instituições Privadas de Ensino Fundamental, Médio e Superior do Município de Aracaju (SINPROAD), professor Fábio Figueirôa, recebeu com bons olhos a política de cotas das vagas da UFS que vai dar início no vestibular do próximo ano.
Para ele, esse é o primeiro passo para a democratização do ensino público de nível superior. Recentemente, rebateu em uma entrevista a uma emissora de TV local às críticas realizadas pelo presidente da Federação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Sergipe (FENEN), Joaquim Macedo, a respeito do sistema adotado pela Universidade Federal de Sergipe. "A opinião da FENEN de que vai nivelar por baixo a qualidade do ensino oferecido nas universidades é, no mínimo, uma posição preconceituosa de um empresário que não enxerga pra frente e no futuro do nosso país e do Estado", diz.
Pela política de cotas, 50% das vagas serão destinadas a estudantes de escolas públicas. Desse total, 70% serão dedicadas aos candidatos que se declararem negros, pardos ou índios. Também será garantida uma vaga por curso aos portadores de necessidades especiais. O programa tem duração prevista de dez anos. E já nos primeiros cinco anos, após a formatura dos primeiros alunos, será realizada uma avaliação. De acordo com a UFS, será criada uma comissão com o objetivo de monitorar o funcionamento, avaliar os resultados e sugerir ajustes e modificações. "Acredito que a UFS precisa ver de forma mais criteriosa a questão da falta de uma análise para os candidatos que se declararem negros, pardos ou índios. Muitos podem se aproveitar disso e buscarem o benefício", alerta Fábio Figueirôa.
Mais de 30 instituições de ensino superior já adotaram o sistema. Uma questão que dividem opiniões, mas a polêmica maior se deu no Estado em função das últimas declarações do presidente da FENEN e proprietário de uma escola particular de Aracaju, Joaquim Macedo. Segundo ele, o vestibular é o método mais natural de escolha para definir quem realmente deve ingressar no ensino superior. "Ora, o vestibular é nada mais, nada menos, do que uma forma de ingresso e não avalia de hipótese alguma que somente os melhores alunos têm êxito e serão no futuro, os melhores profissionais no mercado de trabalho", finaliza Figueirôa.