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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
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CAMPANHA SALARIAL DO SETOR QUÍMICO DA FORÇA SINDICAL
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
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Hoje, dia 22 de novembro, às 13 horas, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar) e seus 33 sindicatos filiados irão assinar a Convenção Coletiva do setor químico 2007/2008, com os representantes patronais do grupo CEAG-10 da Fiesp (patronal), na sede do Sindiplast (Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo), na avenida Paulista, 2439, 8º andar, em São Paulo. O acordo reajusta o piso da categoria em 7,43%, sendo que os salários acima do piso terão um reajuste de 6,7%, com destaque para o aumento de 8,23% na PLR. É importante ressaltar que todas as cláusulas sociais existentes foram mantidas e o que o acordo, a exceção de outras categorias, já terá validade a partir deste mês, para efeito de salários, 13º e Férias. Principais conquistas dos trabalhadores químicos: Reajuste de 7,43% (pelo INPC) no piso da categoria (corresponde a aumento real de 2,53%), de R$ 637,60 para R$ 685,00, já à partir de 1º de novembro. Reajuste de 6,7% (corresponde a aumento real de 1,83% pelo INPC) para os trabalhadores que recebem até R$ 5.030,10, já a partir de 1º de novembro. Trabalhadores que recebem acima de R$ 5.030,10, uma parcela fixa de R$ 337,02. PLR de R$ 500 (aumento de 8,23% com relação ao ano passado, isso corresponde a 3,29% de aumento real). O valor anterior da PLR era de R$ 462,00. Grupos permanentes de trabalho para discutir:– Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho– Gênero, raça e etnia (será analisada, durante todo o ano de 2008, a questão que reconhece a união estável entre pessoas do mesmo sexo). A Fequimfar e seus 33 sindicatos filiados representam, em todo o Estado de São Paulo, mais de 115 mil trabalhadores, destes, mais de 75 mil trabalhadores pertencem ao setor químico e estão distribuídos nos segmentos químicos, petroquímicos, plásticos, abrasivos, tintas e vernizes, fertilizantes, cosméticos, abrasivos, fabricação de lápis e canetas, entre outros. Histórico da campanha salarialO início da Campanha Salarial foi no mês de setembro, a pauta de reivindicação foi entregue aos representantes patronais no dia 19 de setembro e diversas rodadas de negociação e manifestações foram realizadas nesse período. Nas últimas semanas, aconteceram assembléias nas bases dos sindicatos filiados a Fequimfar, em todas as regiões do estado de São Paulo, para que os trabalhadores do setor discutissem e aprovassem a última proposta econômica da bancada patronal para a Convenção Coletiva da categoria, que será válido para os próximos 12 meses. Aprovada pelos trabalhadores, a Convenção Coletiva será assinada e passará a valer já a partir deste mês de novembro.
A data-base da categoria é 1º de novembro
Segundo Danilo Pereira da Silva, presidente da Fequimfar e da Força Sindical São Paulo, “o reajuste conquistado representa um aumento real de 2,53% (INPC) para os menores salários da categoria, sendo que com isso o piso passará a ser de R$ 685,00, observando que este é o valor mínimo para o piso. Para os que ganham salário acima do piso, o aumento real será de 1,83% (INPC)”. Sergio Luiz Leite, secretário geral da Fequimfar e 1º secretário da Força Sindical, declara que a Federação é reconhecida pelo amplo trabalho de reivindicação e manutenção de vários de direitos da classe trabalhadora, sendo que muitos deles estão relacionados às questões sociais. Neste aspecto, pode-se destacar a redução de acidentes de trabalho em máquinas injetoras na indústria do plástico; banimento do benzeno, produto químico altamente cancerígeno que era utilizado na indústria de fabricação do álcool; programa de emprego e inclusão de pessoas portadoras de deficiência e acesso gratuito a medicamentos, ambas no setor farmacêutico. “Agora, no setor químico, grupos permanentes de trabalho serão implantados para discutir Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho e assuntos sobre Gênero, raça e etnia, como a questão que reconhece a união estável entre pessoas do mesmo sexo”.