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Catanduva (SP): Empresário se nega a pagar PLR e ameaça fechar fábrica de doces
terça-feira, 31 de maio de 2011
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O presidente do Sindicato da Alimentação (Sinal) de Catanduva e região, João Agostinho Pereira, reuniu-se com o proprietário da fábrica Doces Piauí, na manhã desta segunda-feira, dia 30 de maio, para liquidar a pendência em relação ao pagamento da Participação nos Lucros e Resultados.
De acordo com Pereira, o objetivo é que o empresário faça valer o que prevê o acordo coletivo 2010/2011 da categoria de Doces quanto à PLR, que prevê ‘desde que ainda não possuam um programa, as empresas deverão constituir uma comissão de empregados, visando elaborar norma própria para pagamento da Participação nos Lucros e Resultados, conforme previsto na Lei 10.101/2000, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da assinatura da presente. Elaborado eventual plano de resultados, deverão elas, até o final do mês de setembro de 2010, caso atingidas as metas e objetivos estabelecidos, efetuar o devido pagamento.
As empresas que já possuam PLRs e estas estejam em andamento até 28/02/2011, respeitam-se as datas nelas inseridas. As empresas que não atenderem à obrigação aqui prevista, pagarão, a cada um de seus empregados, a título de PLR, importância correspondente a 100% do salário normativo aqui previsto, proporcionalmente ao tempo efetivo de trabalho no ano ou pago/concedido de forma alternativa, a qual deverá ser previamente comunicada ao Sindicato e liquidada em sua totalidade até 30/09/2010, que será considerado para os efeitos de cumprimento da citada lei’.
“Ele se recusa a fazer o pagamento. Na verdade, são decisões contraditórias: no começo deste ano, disse que pagaria, mas não pagou; agora, não quer pagar a bonificação aos funcionários e ainda ameaçou fechar a fábrica e demitir os funcionários”, comenta o líder sindical.
Segundo Pereira, a Doces Piauí possui duas unidades de fabricação de doces: em uma fazenda, em Pindorama, e outra em Catanduva, empregado 35 pessoas.
“Por enquanto, vamos aguardar, pois não sabemos, realmente, se essa atitude é um blefe ou se ele está realmente falando a verdade. Se necessário, partiremos para ação judicial”, finaliza Pereira.