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Centrais Sindicais e MPT lançam campanha contra o assédio eleitoral
terça-feira, 3 de setembro de 2024
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As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Intersindical, Pública e o MPT (Ministério Público do Trabalho) lançaram hoje a (03 de setembro),uma Campanha Contra o Assédio Eleitoral.
O lançamento aconteceu em reunião on-line entre representantes das centrais sindicais e MPT.
A iniciativa tem como objetivo orientar as vítimas acerca de como identificar o assédio eleitoral e fornecer passos claros sobre como denunciar essas práticas
A campanha é uma ação que visa esclarecer e combater o assédio eleitoral, protegendo a liberdade individual de voto e a integridade do processo eleitoral.
Este ano acontecem eleições municipais no Brasil e os eleitores escolherão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos mais de cinco mil municípios do país.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, destacou a importância da campanha para o fortalecimento da democracia.
“O voto é um direito conquistado”.
De acordo com o sindicalista, devemos estimular o voto livre e consciente.
“Vivemos numa democracia em que o poder de tomar decisões está com cidadão, através do voto”, reforçou. “O voto livre de democrático é uma ferramenta muito importante para as decisões da sociedade”, disse.
As Centrais Sindicais também assinam o “Pacto Institucional para a Defesa da Democracia nas Relações de Trabalho”, de iniciativa do MPT.
A procuradora do Trabalho, Daniele Olivares Correa, explicou que a sociedade não pode permitir a coação, causando a coação dos eleitores.
“Os direitos na hora do voto são garantidos”, esclareceu.
O assédio eleitoral consiste em coações, pressões e promessas de benefícios em troca de apoio político, o que tem se tornado comum, especialmente, no ambiente de trabalho.
O assedio eleitoral pode ser identificado também dentro do serviço público e em outros espaços institucionais, demandando atuação, para além do campo eleitoral, de todo o Ministério Público brasileiro.