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Centrais sindicais exigem redução dos juros em ato unitário
terça-feira, 18 de junho de 2024
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Sindicalistas fazem ato contra os juros altos para País continuar no caminho do desenvolvimento e crescimento econômico
Centenas de sindicalistas participaram do ato unitário promovido pelas centrais sindicais – Força Sindical, CUT, UGT, CSB, CTB, Nova Central, Pública e Intersindical-Central da Classe Trabalhadora, na manhã desta terça-feira (18), para protestar contra os juros altos.
Durante o ato, realizado em frente a sede do Banco Central (BC), em São Paulo, eles exigiram a queda da Taxa Selic que hoje está em 10,50% a.a..
Aos gritos de “fora Campos Neto (presidente do BC)” e “juros baixos já” os manifestantes alertaram sobre os riscos da taxa de juros continuar em patamar tão elevado.
Vale lembrar que o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central (BC), se reúne nesta terça e quarta-feira (18 e 19), para decidir se mantém os juros em 10,50% ou se diminui a taxa.
Desde agosto do ano passado, a taxa vinha sendo reduzida em meio ponto percentual a cada reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). No entanto, na última decisão de maio, a queda foi de apenas 0,25%, o que gerou críticas e motivou novas manifestações como a de hoje.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres alerta que, caso seja confirmada a expectativa do mercado financeiro e os membros do Copom decidam pela manutenção da Taxa Selic nos atuais 10,50% a.a., o BC, mais uma vez, se curvará aos interesses dos especuladores.
“O pagamento de juros, por parte governo, consome e restringe consideravelmente as possibilidades de crescimento do País, bem como os investimentos em educação, saúde e infraestrutura, entre outros”, acrescenta o dirigente sindical.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), ressaltou que os juros altos inibem a produção, o crescimento econômico e a geração de empregos.
“O motivo de estarmos aqui hoje é lutar pela redução dos juros e dar um basta nesta política adotada pelo Banco Central que trava o crescimento do país, inibindo a produção, o consumo e a geração de empregos, dificultando que a população tenha condições de vida digna”, acrescentou Juruna.
O sindicalista disse ainda que se o Banco Central adotar essa política de manutenção da taxa de juros em 10,50% a.a. estaremos num caminho desastroso para a economia do País.
“Os membros do Copom precisam decidir pela redução da Taxa Selic para o país continuar no rumo do crescimento e desenvolvimento econômico”, afirmou o sindicalista.
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