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[caption id="attachment_68591" align="aligncenter" width="2560"] Presidente da Força Sindical reúne-se com sindicalistas da Central em Rodônia[/caption]
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Comerciários de Porto Alegre negociam para minimizar impacto da tragédia
quarta-feira, 8 de maio de 2024
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Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
Em meio à crise desencadeada pela tragédia que assola o Rio Grande do Sul, comerciantes e comerciários de Porto Alegre estabeleceram um acordo visando mitigar o impacto econômico e social da situação.
O acordo, que vem em antecipação às medidas que serão solicitadas ao governo federal, destaca-se pela adoção de medidas como trabalho extraordinário, banco de horas especial e antecipação de férias.
O acordo é especialmente relevante para setores como supermercados, que enfrentam redução de equipes devido à falta de trabalhadores afetados pelas inundações.
Além disso, a mobilização em Porto Alegre inspirou medidas semelhantes em outras regiões da Região Metropolitana, como Guaíba, Eldorado, São Jeronimo e Charqueadas.
Nilton Neco, presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre disse que:
“Esta convenção demonstra a força do SINDEC, ao colocar em prática o fortalecimento da negociação coletiva que muitos querem enfraquecer! Neste momento em especial, esta convenção vai fazer a diferença”
A negociação foi conduzida entre o presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Porto Alegre (Sindec POA), Nilton Neco, e o presidente do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre, Arcione Piva.
Apesar do acordo, as entidades do varejo pedem a suspensão do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), demandas que serão encaminhadas ao governo federal.
A convenção estabelece diversos pontos relacionados ao teletrabalho, antecipação de férias, banco de horas e horas extras.
Destaca-se a flexibilização das normas trabalhistas, permitindo adaptações temporárias em virtude da situação excepcional enfrentada pelo estado.
Esse acordo reflete a preocupação e ação conjunta do setor privado em face de desastres naturais e crises emergenciais, seguindo um modelo semelhante ao adotado durante a pandemia.
A expectativa é que as medidas propostas ajudem a manter a estabilidade econômica e social enquanto o estado se recupera dos impactos da tragédia.
Veja o vídeo: Solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul