Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
10 DEZ 2024

Imagem do dia

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Força

Dirigentes das Centrais Sindicais encontram-se com o presidente Lula no Palácio do Planalto

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Força

Dirigentes das Centrais Sindicais encontram-se com o presidente Lula no Palácio do Planalto

sindicalistas com Lula
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, no encontro no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 18 de janeiro de 2022, do presidente Lula e ministros com as centrais sindicais
Líderes de centrais sindicais apresentaram demandas em encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, 18 de janeiro de 2023, no Palácio do Planalto, Brasília/DF.
 
Em suas falas, os sindicalistas destacaram os temas salário mínimo, reajuste do Imposto de Renda, reforma da estrutura de sindicatos e até mesmo “revogaço” da reforma trabalhista.
 
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que os trabalhadores não querem a volta do chamado imposto sindical. Ele defendeu uma reforma da estrutura de sindicatos no Brasil, para combater a “pulverização” das entidades. “Destacamos a necessidade de se resolver definitivamente o financiamento da atividade sindical”, disse Miguel Torres, também presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
sindicalistas com Lula
“Os trabalhadores não estão pedindo de volta o imposto sindical. Queremos que o trabalhador tenha a negociação valorizada, queremos que trabalhadores decidam em assembleias o que pagam a sindicatos”, disse Miguel Torres
 
Segundo ele, é preciso haver uma união das centrais para evitar a proliferação de entidades. “Propomos uma unidade das centrais sindicais, junto com todo o movimento sindical, porque precisamos fortalecer o movimento sindical”.
 
“Senhor Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Senhor Ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, Demais Ministros de Estado presentes.
 
Queridas companheiras e companheiros, presidentes das centrais sindicais e dirigentes sindicais de todo o país.
 
É significativo o fato de estarmos aqui, no Palácio do Planalto, realizando este Encontro de Sindicalistas com o Presidente Lula. De fato, não é uma novidade ou coisa parecida o presidente Lula receber dirigentes sindicais.
 
É por demais conhecida sua trajetória de dirigente sindical, de presidente dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, de organizador das Conclat’s, fundador da CUT, trajetória esta fundamental para a conformação da sua personalidade política. Somos testemunhas da permanente abertura que o presidente Lula reserva aos trabalhadores e aos dirigentes sindicais, do seu arraigado tino de sindicalista que trouxe para a política e para suas atividades como estadista.
 
Desta vez, este encontro reveste-se de um caráter especial, é um momento para discutirmos com o presidente nossas reivindicações e propostas, nosso plano de ação em relação ao seu governo. Porém, face ao ocorrido no 8 de janeiro passado, esse nosso Encontro transformou-se, também, num ato de solidariedade ao governo e às demais instituições da República, nomeadamente à Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal violentamente maculados pela violência fascista e golpista promovida por radicais inconformados com a vitória eleitoral da chapa Lula-Alckmin, sua diplomação e posse.
 
Da parte da Força Sindical, e creio que falamos aqui pelo conjunto do movimento sindical e dos trabalhadores, não há tergirversação: temos que defender nossa democracia, duramente conquistada, os poderes da República e o Estado Democrático de Direito! É preciso dar um basta, com base na Constituição, nas instituições republicanas e na mobilização e da sociedade civil, para que todos aqueles que atentaram e/ou venham atentar contra nossa democracia sintam a mão pesada da lei, devendo ser, todos, indiciados, acusados, julgados e condenados com a severidade que a situação exige.
 
Além disso, esse Encontro reveste-se de outro significado fundamental: o movimento sindical ficou, nos quatro anos da gestão presidencial passada, sem realizar uma única reunião com o Presidente da República, para discutir suas demandas e reivindicações. É necessário dizer que tal disparate foi da responsabilidade unilateral e exclusiva do Presidente Bolsonaro que sequer dignou-se a responder a carta que as centrais sindicais lhe enviaram em janeiro de 2019, logo de sua posse, pedindo a abertura de negociações sobre a pauta trabalhista e outras questões relativas às relações de trabalho e à organização sindical. A realização deste Encontro é, pois, a retomada de um relacionamento regular, democrático, institucional entre o governo federal e o movimento sindical representado pelas centrais sindicais, que, temos certeza, que avançará e frutificará!
 
Senhor Presidente, senhores Ministros, companheiras e companheiros,
 
Se por um lado o Presidente Bolsonaro desprezou duramente a representação dos trabalhadores, por outro, tratou à pão de ló setores empresariais e políticos interessados em dividir e desorganizar os trabalhadores e suas organizações sindicais, para, por esta via, aumentar seus lucros e poder. O Ministério do Trabalho foi desmantelado, esquartejado. A participação social e trabalhista foi reduzida a quase nada. No diapasão da reforma trabalhista aprovada lá no governo Temer, trataram de reduzir ao máximo o poder e a importância das negociações coletivas, das quais a presença sindical é vital e fundamental, por soluções baseadas em negociações individuais entre empresas e o pobre trabalhador isolado, em desrespeito flagrante das normas internacionais do trabalho ratificadas pelo Brasil e pelo espírito democrático de nossa Constituição Cidadã de 1988.
 
Tal ofensiva contra os direitos sociais, econômicos e sindicais, que coincidiu com a pandemia de Coronavírus, não tardou a mostrar resultados: a queda da massa salarial, o aumento do trabalho precarizado e informal, a pejotização, a disseminação do trabalho via aplicativos, a superexploração dos trabalhadores, o corte das fontes de financiamento dos sindicatos, elemento central para reduzir seu protagonismo e capacidade de resistir à ofensiva ultraliberal e construir alternativas.
 
É fundamental reverter esse quadro, pois é impensável que num país tão desigual como o Brasil, poderá haver desenvolvimento econômico e social alijando-se os trabalhadores dos resultados econômicos e diminuindo o enorme potencial do nosso mercado interno. Não é necessário ir muito longe para citarmos exemplos de que quando houve emprego, aumento da renda do trabalho e melhoria das condições de vida da maioria do povo o país pode crescer diminuindo as desigualdades, como ocorreu durante os mandatos presidenciais de Vossa Excelência, de 2003 a 2011. É no sentido da valorização do trabalho, da conquista de salários justos, de melhores condições de trabalho, de emprego digno para todos, que precisamos fortalecer a negociação coletiva em todos os níveis e atividades econômicas, envolvendo os sindicatos, as federações e confederações, inclusive no serviço público, com a ratificação da Convenção 151 da OIT, reafirmando a negociação coletiva como instrumento de regulação das relações de trabalho que promovem o desenvolvimento econômico e socioambiental.
 
Todos sabemos que não há negociação coletiva verdadeira sem a intensa e obrigatória participação dos sindicatos. Sabemos, ainda, que a negociação coletiva valorizada exige sindicatos fortes e representativos. Para isso estamos verdadeiramente empenhados em promover um grande processo de atualização da estrutura sindical com o objetivo de fortalecer os sindicatos, ampliar sua representatividade, do sindicato unitário de base, passando pelas federações e confederações e chegando às centrais sindicais, preservando sua autonomia em relação ao Estado e ao patronato, avançando no estabelecimento de regras avançadas de democracia sindical, do direito à oposição, da realização de processos eleitorais democráticos, da transparência no relativo à utilização de seus recursos financeiros e do primado da prestação de contas. Devemos combater firmemente a pulverização da estrutura sindical, promovendo a exatamente a agregação, a fusão de sindicatos, combatendo-se a indústria do sindicato de carimbo.
 
Para tanto, dispomo-nos a encarar abertamente o necessário debate com a sociedade, com os trabalhadores, com o governo, com o empresariado, com o parlamento, pois tais mudanças somente se consolidarão a partir de uma solução legislativa e democrática capaz de mudar e aperfeiçoar o arcabouço legal da estrutura sindical brasileira.
 
Dentre estas mudanças, destacamos a necessidade de se resolver definitivamente a questão do financiamento da atividade sindical. O que os trabalhadores pedem não é mais o imposto sindical e sim a legalização de um sistema de financiamento compatível com esta nova e aperfeiçoada estrutura sindical que propomos, baseado numa contribuição aprovada em assembleias representativas e democráticas, devidas por todos os abrangidos pelas normas coletivas acordadas, estipuladas com base em critérios de razoabilidade.
 
Estamos prontos e habilitados para o debate, senhor presidente. Temos certeza que o governo de Vossa Excelência ratificará entusiasticamente o fundamental destas propostas, que marcam um novo e decisivo momento para o movimento sindical do Brasil e porque não dizer, de todo o mundo!
 
Receba nossas fraternais saudações!”.
 
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
Fonte: Rádio Peão Brasil

Últimas de Força

Todas de Força
A Construção Coletiva da sociedade
Artigos 20 DEZ 2024

A Construção Coletiva da sociedade

Prazo para atualização de dados sindicais termina em dezembro
Força 20 DEZ 2024

Prazo para atualização de dados sindicais termina em dezembro

Trabalhadores recebem verbas indenizatórias referentes a feriados
Força 20 DEZ 2024

Trabalhadores recebem verbas indenizatórias referentes a feriados

Vigilantes SP conquistam reajuste acima da inflação
Força 18 DEZ 2024

Vigilantes SP conquistam reajuste acima da inflação

Sindicalistas reúnem-se com líder do Partido Comunista Chines
Força 17 DEZ 2024

Sindicalistas reúnem-se com líder do Partido Comunista Chines

Nota de repúdio da Força Sindical RS
Força 17 DEZ 2024

Nota de repúdio da Força Sindical RS

Sindicalistas fortalecem luta em defesa da SPTrans
Força 17 DEZ 2024

Sindicalistas fortalecem luta em defesa da SPTrans

Movimentos sindical e popular cobram mudança nos cortes de gastos
Imprensa 17 DEZ 2024

Movimentos sindical e popular cobram mudança nos cortes de gastos

Vice-presidente SINPOSPETRO-RJ representa trabalhadores de todo o país na CNPBz
Força 17 DEZ 2024

Vice-presidente SINPOSPETRO-RJ representa trabalhadores de todo o país na CNPBz

Confira a Carta ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Força 16 DEZ 2024

Confira a Carta ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Diretoria do SINPOSPETRO-RJ define projetos para 2025
Força 13 DEZ 2024

Diretoria do SINPOSPETRO-RJ define projetos para 2025

Audiência Pública na Alesp promove debate sobre escala 6×1
Força 12 DEZ 2024

Audiência Pública na Alesp promove debate sobre escala 6×1

Sindicalistas da Força participam de 4ª reunião do Conselhão
Força 12 DEZ 2024

Sindicalistas da Força participam de 4ª reunião do Conselhão

Desafios para 2025
Palavra do Presidente 12 DEZ 2024

Desafios para 2025

Dieese divulga Balanço das Greves Primeiro Semestre
Força 12 DEZ 2024

Dieese divulga Balanço das Greves Primeiro Semestre

Sindnapi reúne diretores para o planejamento de 2025
Força 12 DEZ 2024

Sindnapi reúne diretores para o planejamento de 2025

Direito a dois domingos de folga às mulheres é uma conquista do SINPOSPETRO-RJ
Força 12 DEZ 2024

Direito a dois domingos de folga às mulheres é uma conquista do SINPOSPETRO-RJ

Servidores de Santos iniciam negociação salarial
Força 12 DEZ 2024

Servidores de Santos iniciam negociação salarial

Aumentar os juros é um crime contra o país
Força 12 DEZ 2024

Aumentar os juros é um crime contra o país

Veja retrospectiva das atividades do SINTRABOR em 2024
Força 12 DEZ 2024

Veja retrospectiva das atividades do SINTRABOR em 2024

Último dia de intercâmbio Brasil e China!
Força 12 DEZ 2024

Último dia de intercâmbio Brasil e China!

Sindicato lança terceira cartilha sobre trabalho decente no comércio
Força 12 DEZ 2024

Sindicato lança terceira cartilha sobre trabalho decente no comércio

Aumento dos juros: remédio errado e desnecessário
Força 11 DEZ 2024

Aumento dos juros: remédio errado e desnecessário

MPT defende vínculo trabalhista entre motoristas e Uber em audiência pública no STF
Imprensa 11 DEZ 2024

MPT defende vínculo trabalhista entre motoristas e Uber em audiência pública no STF

Inflação oficial perde força e fecha novembro em 0,39%
Imprensa 11 DEZ 2024

Inflação oficial perde força e fecha novembro em 0,39%

Sindbrinq realiza assembleias em empresas do setor de brinquedos
Força 11 DEZ 2024

Sindbrinq realiza assembleias em empresas do setor de brinquedos

Força intensifica diálogo com sindicalistas chineses
Força 11 DEZ 2024

Força intensifica diálogo com sindicalistas chineses

Veja fotos da delegação da Força em intercâmbio na China
Força 10 DEZ 2024

Veja fotos da delegação da Força em intercâmbio na China

Ministério do Trabalho terá plataforma para atendimento ao cidadão
Imprensa 10 DEZ 2024

Ministério do Trabalho terá plataforma para atendimento ao cidadão

Negociações para data-base de servidor começam nesta quarta, em Santos
Força 10 DEZ 2024

Negociações para data-base de servidor começam nesta quarta, em Santos

Aguarde! Carregando mais artigos...