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Manifestação nacional das centrais pede queda nas taxas de juros
terça-feira, 30 de julho de 2024
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A intenção da manifestação nacional das centrais foi sensibilizar os membros do Copom, órgão do Banco Central do Brasil (BCB) para reduzirem a taxa básica de juros (Taxa Selic)
As centrais sindicais realizaram nesta terça-feira (30) atos, em diversos locais do país exigindo a queda nas taxas de juros.
A intenção dos atos foi sensibilizar os membros do Copom, órgão do Banco Central, que se reúnem, entre hoje e amanhã, para decidirem sobre a taxa de juro.
Vale lembrar que hoje, a Taxa Selic está em 10,50% a.a..
“Se a taxa da Selic, determinada pelo Banco Central, não fosse tão alta e não estivesse emperrando a roda da economia, travando a distribuição de renda o Brasil poderia estar em outro patamar econômico”, são unânimes as lideranças sindicais ao defender a redução dos juros.
Em São Paulo, o ato foi realizado em frente a sede do Banco Central (BC) na av. Paulista e reuniu centenas de lideranças sindicais de diversas categorias.
Márcio, presidente Sintrabor, reforçou que os trabalhadores tem que continuar pressionando por taxas mais baixas.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, alertou sobre a importância da luta pela geração de empregos, e, isso, passa pela redução da Taxa Selic.
Juruna destaca ainda que essa atividade unitária das centrais exige não só a redução da taxa de juros, mas a saída do atual presidente do BC, Campos Neto.
“Taxa de juros muito alta prejudica os trabalhadores, pois não gera emprego, prejudica o país, pois não há produção na indústria e prejudica a população em geral, pois desacelera o consumo”, acrescentou Juruna.
O vice-presidente da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite (Serginho) disse que as centrais sindicais não irão descansar enquanto os juros não baixarem.
“Queremos juros baixos para que o país continuem no caminho do crescimento com a geração de empregos de qualidade com carteira assinada.”
Márcio Ferreira, presidente do Sintrabor, reforçou que os trabalhadores tem que continuar pressionando por taxas mais baixas.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, ressalta a importância da manifestação para pressionar a queda da taxa de juros. “Juros altos estrangulam a produção e inibem a geração de empregos”, destacou.
Integrantes de movimentos populares e centrais sindicais realizaram na manhã desta terça-feira, em frente a sede regional do Banco Central (BC), no Centro Histórico de Porto Alegre, uma manifestação a favor da redução da taxa de juros.
O ato, com cerca de 450 participantes, segundo os organizadores, mais a presença de um trio elétrico e bandeiras, ocorreu na véspera do anúncio da nova taxa de juros básica da economia, que deverá ser divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC nesta quarta.
“Queremos ainda uma política mais efetiva sobre a questão da moradia àqueles que foram afetados pelas enchentes. E não tem sentido o Brasil ter um dos maiores juros do mundo em um contexto de inflação contida. No governo federal anterior, o juro era muito mais baixo com uma situação muito pior da economia”, disse o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores no RS (CUT-RS), Dary Beck Filho.
Em seguida, os manifestantes seguiram em marcha pela região central da Capital rumo ao Palácio Piratini, aumentando o número de participantes do protesto contra o projeto de reforma de carreiras do Estado, a ser votado ainda nesta terça na Assembleia Legislativa.
Os protestos desta terça-feira ocorrem por ocasião da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que define a taxa de juros no país. As reuniões do Copom são realizadas a cada 45 dias.
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