
Mulheres exigem voz e igualdade na COP30
Na plenária das mulheres na Amazônia, trabalhadoras reafirmaram protagonismo sindical e defenderam igualdade real, participação efetiva e respeito nas negociações durante a COP30 em Belém.
Elas olharam nos olhos umas das outras e falaram com igualdade, criando um espaço de confiança, escuta ativa e construção coletiva de coragem feminina amazônida.
Dados apresentados mostraram desigualdades que atingem acesso, permanência e progressão na carreira, exigindo compromissos concretos para corrigir disparidades e impedir retrocessos no trabalho feminino amazônico.
Com respeito e solidariedade, homens presentes escutaram e apoiaram, reforçando que igualdade de gênero é compromisso coletivo e não responsabilidade exclusiva das mulheres na plenária.
O debate evidenciou baixa representação feminina em direções sindicais, necessidade de alcançar jovens trabalhadoras e limitações de espaços da COP para participação efetiva dos trabalhadores.
As participantes questionaram a real presença das mulheres ribeirinhas nas decisões, cobrando respostas da ONU e exigindo inclusão efetiva nas estruturas de negociação sindical internacional.
A plenária aprovou propostas para garantir igualdade salarial, presença obrigatória das mulheres nas mesas de negociação, acolhimento seguro, formação contínua e fiscalização sindical com transparência e compromisso permanente.
As mulheres reafirmaram que a luta continua além da COP30, levando coragem e unidade para sindicatos, territórios, locais de trabalho e comunidades da Amazônia inteira.
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