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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
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Porto Alegre (RS): No FSM, comerciários aprofundam debate sobre a regulamentação da profissão
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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O painel " A Realidade dos Trabalhadores no Comércio do Brasil e a Luta pela Regulamentação da Categoria, promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e realizado no City Hotel, em Porto Alegre, reuniu lideranças comerciarias de todo o país e representantes das centrais sindicais recém reconhecidas pelo governo brasileiro. A discussão central da manhã do dia 27/01 se deu em torno do projeto de lei do senador gaúcho Paulo Paim (PT) que prevê a regulamentação da profissão de comerciário. O próprio parlamentar fez a apresentação da proposta, demonstrando o quanto a classe pode ganhar com a medida.
Em sua maioria, as declarações faziam menção ao tema e apontavam a necessidade imperiosa da unidade entre as lideranças para alcançar o objetivo. Guiomar Vidor, da CTB, demonstrou que as principais lutas da categoria em nível nacional estão contidas no projeto de regulamentação, como a redução da jornada de trabalho, o descanso aos domingos e feriados, a unificação da data-base e o piso salarial unificado. Antes dele, Luiz Carlos Motta, presidente da Federação dos Comerciários de São Paulo e tesoureiro nacional da Força Sindical, fez ver o quanto a categoria já perdeu por não possuir o enquadramento formal já conquistado pela maioria das categorias profissionais. Por sua vê, o presidente da União Geral dos Trabalhadores e presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, apelou às lideranças para que, em nome da reconquista do descanso dominical e pela regulamentação da profissão, para que o projeto possa ser aprovado.
Paulo Paim falou que o projeto do senador Pedro Simon – o mais antigo – será adensado ao dele, produzindo um substitutivo da PEC 115, pela relatora, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Na proposta, a jornada de trabalho caiu para 6 horas diárias, sendo vedada a utilização do mesmo empregado num mesmo turno.