Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
29 ABR 2025

Imagem do dia

[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"]Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Força

Produção industrial avança em cinco dos 15 locais pesquisados em março

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Força

Produção industrial avança em cinco dos 15 locais pesquisados em março

Produção industrial avança no Brasil, com destaque para o crescimento registrado no Pará, Mato Grosso e Santa Catarina

Produção industrial avança em cinco dos 15 locais pesquisados em marçoCinco dos 15 locais investigados pela Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional avançaram na passagem de fevereiro para março, quando a produção industrial do país cresceu 0,9%.

As maiores altas foram registradas no:

  • Pará (3,8%),
  • Mato Grosso (2,5%) e
  • Santa Catarina (2,3%)

Já o Amazonas (-13,9%) e o Paraná (-13,0%) mostraram recuos de dois dígitos e os mais elevados nesse mês. No acumulado no ano de 2024, a alta de 1,9% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados.

Os dados foram divulgados hoje (09) pelo IBGE.

“Observamos que mesmo com uma política monetária um tanto expansionista, com corte na taxa de juros e número de contratações aumentando um pouco, ainda temos um cenário de conjuntura que se reflete na cadeia produtiva. Por mais que a taxa de juros tenha sofrido cortes, observamos ainda patamares elevados, o que relativamente nos dá uma linha de crédito menos encarecida, mas ainda estreita, devido a juros em patamares elevados, o que acarreta certa cautela na produção industrial”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.

A indústria paraense, com alta de 3,8%, se destacou entre as cinco localidades que apresentaram crescimento na passagem de fevereiro para março, tanto com a maior taxa positiva em termos absolutos quanto com a maior influência positiva nos resultados.

“O setor que mais influenciou para esse desempenho foi o extrativo, que possui muita influência na indústria local. Esse resultado vem após dois meses de resultados negativos, que, por sua vez, aconteceram após um final de 2023 com resultados positivos, indicando também que, em alguns momentos, pode se arrefecer a produção conforme a estratégia de produção dentro do próprio setor”, esclarece Almeida.

No mesmo sentido explicado pelo analista, Mato Grosso (2,5%) e Santa Catarina (2,3%) assinalaram os outros avanços mais acentuados na passagem de fevereiro para março, com o primeiro eliminando parte da queda de 3,6% verificada no mês anterior e o segundo voltando a crescer após acumular perda de 3,6% nos dois primeiros meses do ano.

Por outro lado, Amazonas (-13,9%) mostrou um dos recuos de dois dígitos e o mais elevado nesse mês, interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção.

“As principais influências nessa queda são do setor de equipamentos de informática, de produtos eletrônicos e ópticos. É uma atividade bastante atuante dentro da indústria amazonense por conta de alguns incentivos industriais no setor. Essa queda vem após três meses de resultados positivos, quando o Amazonas obteve ganho acumulado de 35,9%, alta também influenciada pelo mesmo setor. Portanto, no mês de março, observamos mais um movimento estratégico de arrefecimento da produção após três meses de crescimento”, pontua o analista.

O outro recuo mais intenso, também de dois dígitos, veio da indústria paranaense, que apresentou queda de 13,0%. “Temos dois setores influenciando essa queda: o de derivados de petróleo e biocombustíveis e o de produtos químicos.

Também é importante salientar que a indústria paranaense apresenta essa queda em março após dois meses de resultados positivos, quando acumulou ganhos de 3,9%”, diz Almeida.

Indústria recua em 11 dos 18 locais pesquisados em relação a março de 2023

A produção industrial do país caiu 2,8% na comparação com março do ano passado, com resultados negativos em 11 dos 18 locais analisados pela PIM Regional. Paraná (-12,6%) e Amazonas (-10,9%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais acentuados nesse mês.

No Paraná, a queda foi influenciada, principalmente, pelo comportamento negativo observado nos setores de:

  • coque,
  • produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, querosenes de aviação e gasolina automotiva),
  • veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, autopeças, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões),
  • produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, bombons e chocolates em barras, carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves e rações),
  • máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, tratores agrícolas, máquinas para perfuração e sondagem – usadas na prospecção de petróleo,
  • carregadoras-transportadoras e máquinas ou aparelhos para agricultura, silvicultura e pecuária) e
  • produtos químicos (fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK, fungicidas para uso na agricultura, ureia e desodorantes).

No caso do Amazonas, a explicação do resultado negativo está no comportamento dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (unidades de memória, telefones celulares e televisores), bebidas (preparações em xarope para a elaboração de bebidas para fins industriais) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e querosenes de aviação).

Pernambuco (-6,3%), Região Nordeste (-5,7%), Mato Grosso do Sul (-4,3%), Minas Gerais (-3,6%) e Bahia (-3,4%) também recuaram mais do que a média nacional (-2,8%), enquanto Santa Catarina (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Maranhão (-1,8%) e São Paulo (-1,6%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (16,3%) assinalou a expansão mais elevada nesse mês, impulsionada, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva). Goiás (7,0%), Espírito Santo (4,0%), Rio de Janeiro (3,1%), Mato Grosso (2,1%), Pará (2,0%) e Ceará (0,5%) mostraram os demais resultados positivos para o índice mensal em março de 2024.

O pesquisador do IBGE destaca ainda a diferença de calendário entre os meses comparados no índice. “O mês de março de 2024 veio com um efeito calendário bastante significativo, com três dias úteis a menos do que em 2023. Esse resultado de -2,8% no índice nacional neste tipo de comparação foi muito influenciado por isso, o que também foi observado nos resultados regionais”, destaca o analista.

Acumulado no ano apresenta taxas positivas em 16 dos 18 locais pesquisados

O acumulado no ano de 2024, frente a igual período de 2023, mostrou expansão de 1,9% do setor industrial, com taxas positivas em 16 dos 18 locais pesquisados.

Rio Grande do Norte (24,1%) e Goiás (10,9%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados no índice acumulado para os três primeiros meses do ano.

“Contextualizando, 16 dos 18 locais apresentaram resultados positivos após, no mês passado, todos os locais apresentarem taxas positivas nesse tipo de comparação. O resultado da indústria potiguar foi o maior em termos absolutos e o sexto em termos de influência.

O setor de derivados de petróleo foi o que mais influenciou nesses resultados, principalmente, o aumento na produção de óleo diesel e de gasolina automotiva.

Vale salientar que a indústria potiguar é bastante concentrada no setor de derivados do petróleo, o que nos ajuda a explicar a importância dessa atividade para a indústria local”, analisa Almeida.

Mato Grosso (6,2%), Ceará (6,0%), Rio de Janeiro (5,9%), Espírito Santo (5,5%), Amazonas (4,4%), Santa Catarina (3,5%), Bahia (3,3%), Rio Grande do Sul (3,0%), Pará (2,3%), Mato Grosso do Sul (2,3%), Minas Gerais (2,2%) e São Paulo (2,1%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (1,9%), enquanto Maranhão (0,5%) e Região Nordeste (0,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Paraná (-1,9%) mostrou o recuo mais intenso no índice acumulado para o período janeiro-março de 2024, pressionado, principalmente, pelas atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e autopeças), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e querosenes de aviação) e máquinas e equipamentos (máquinas para perfuração e sondagem – usadas na prospecção de petróleo, máquinas para colheita, tratores agrícolas, carregadoras-transportadoras e máquinas ou aparelhos para agricultura, silvicultura e pecuária). Pernambuco, com variação negativa de 0,1%, assinalou a outra taxa negativa no índice.

Onze dos 18 locais pesquisados apresentaram taxas positivas no acumulado nos últimos 12 meses

O acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 0,7% em março de 2024, permaneceu mostrando crescimento, mas reduziu a intensidade frente ao resultado de fevereiro (1,0%).

Onze dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em março de 2024, mas onze apontaram menor dinamismo frente aos índices de fevereiro.

Amazonas (de 2,9% para -0,2%), Paraná (de 3,1% para 2,1%), Minas Gerais (de 3,1% para 2,2%), Mato Grosso do Sul (de -0,1% para -0,9%) e Maranhão (de -4,1% para -4,8%) assinalaram as principais perdas entre fevereiro e março de 2024, enquanto Rio Grande do Norte (de 19,3% para 20,6%) e Goiás (de 7,6% para 8,5%) mostraram os principais ganhos entre os dois períodos.

Mais sobre a pesquisa

A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação.

Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.

Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional, relativa a abril de 2024, será em 14 de junho.

Últimas de Força

Todas de Força
O despertar de consciência de um povo adormecido
Força 8 JUL 2025

O despertar de consciência de um povo adormecido

Força RS convoca filiados para lançamento de plebiscito popular
Força 8 JUL 2025

Força RS convoca filiados para lançamento de plebiscito popular

Sindicalistas preparam debate sobre Nova Indústria Brasil
Força 8 JUL 2025

Sindicalistas preparam debate sobre Nova Indústria Brasil

Alckmin, sindicalistas e empresários debatem situação do aço
Força 8 JUL 2025

Alckmin, sindicalistas e empresários debatem situação do aço

Trabalhador recebe carro 0km da Força Sindical em São Paulo
1º de Maio 8 JUL 2025

Trabalhador recebe carro 0km da Força Sindical em São Paulo

Força RS entrega 10 mil assinaturas pela redução da jornada
Força 8 JUL 2025

Força RS entrega 10 mil assinaturas pela redução da jornada

Alckmin debate com sindicalistas demandas do setor da borracha
Força 8 JUL 2025

Alckmin debate com sindicalistas demandas do setor da borracha

Plebiscito Popular pela redução de jornada e isenção do IR até R$ 5 mil
Força 7 JUL 2025

Plebiscito Popular pela redução de jornada e isenção do IR até R$ 5 mil

Sindicalistas intensificam luta em defesa do setores do aço e da borracha
Força 7 JUL 2025

Sindicalistas intensificam luta em defesa do setores do aço e da borracha

Servidores Municipais mobilizados contra PEC 32 em SP
Força 4 JUL 2025

Servidores Municipais mobilizados contra PEC 32 em SP

Segurança e Saúde nos órgãos estaduais não são prioridade na Alesp
Força 4 JUL 2025

Segurança e Saúde nos órgãos estaduais não são prioridade na Alesp

Ney Matogrosso canta: Metamorfose Ambulante; música
Força 4 JUL 2025

Ney Matogrosso canta: Metamorfose Ambulante; música

Força Sindical alinha atuação de conselheiros do Sistema S
Força 4 JUL 2025

Força Sindical alinha atuação de conselheiros do Sistema S

São Paulo celebra Dia da Luta Operária com homenagens históricas
Força 4 JUL 2025

São Paulo celebra Dia da Luta Operária com homenagens históricas

Trabalhadores da VOITH debatem redução da jornada
Força 3 JUL 2025

Trabalhadores da VOITH debatem redução da jornada

Trabalhadores da Komatsu garantem aumento de 26% na PLR após greve
Força 3 JUL 2025

Trabalhadores da Komatsu garantem aumento de 26% na PLR após greve

Químicos de Guarulhos reforçam mobilização por jornada menor
Força 3 JUL 2025

Químicos de Guarulhos reforçam mobilização por jornada menor

Os quatro mandamentos
Artigos 3 JUL 2025

Os quatro mandamentos

João Carlos Gonçalves, Juruna, fala sobre a luta pela redução da jornada
Força 3 JUL 2025

João Carlos Gonçalves, Juruna, fala sobre a luta pela redução da jornada

Trabalhadores da Gerdau lutam por seus direitos
Força 2 JUL 2025

Trabalhadores da Gerdau lutam por seus direitos

Se está na convenção, é lei
Artigos 2 JUL 2025

Se está na convenção, é lei

Sindicalistas debatem fortalecimento do sistema público de emprego
Força 2 JUL 2025

Sindicalistas debatem fortalecimento do sistema público de emprego

‘Povo tem que ir às ruas pelos serviços públicos’
Força 1 JUL 2025

‘Povo tem que ir às ruas pelos serviços públicos’

Sindserv quer melhorar plano de saúde da prefeitura do Guarujá
Força 1 JUL 2025

Sindserv quer melhorar plano de saúde da prefeitura do Guarujá

MTE prepara a II Conferência Nacional do Trabalho
Imprensa 1 JUL 2025

MTE prepara a II Conferência Nacional do Trabalho

Mulheres da Força realizam reunião sobre 5ª Conferência Nacional
Força 1 JUL 2025

Mulheres da Força realizam reunião sobre 5ª Conferência Nacional

A jornalista e pesquisadora Carolina Maria Ruy concede entrevista sobre o livro “A História dos Metalúrgicos SP”
Força 1 JUL 2025

A jornalista e pesquisadora Carolina Maria Ruy concede entrevista sobre o livro “A História dos Metalúrgicos SP”

Sindicalistas debatem saídas para crise no setor da borracha
Força 1 JUL 2025

Sindicalistas debatem saídas para crise no setor da borracha

Dia da Luta Operária homenageará Almino Afonso e Heloísa de Souza Martins
Força 30 JUN 2025

Dia da Luta Operária homenageará Almino Afonso e Heloísa de Souza Martins

Borracheiros conquistam aumento real e direitos na Convenção
Força 30 JUN 2025

Borracheiros conquistam aumento real e direitos na Convenção

Aguarde! Carregando mais artigos...