Metalúrgicos de São Paulo realizaram um protesto criativo e contundente contra possíveis cortes no seguro-desemprego, motivados pela revisão de gastos da proposta pela equipe econômica do governo.
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Protesto de metalúrgicos contra cortes no seguro-desemprego repercute
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
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Metalúrgicos de São Paulo realizaram um protesto criativo e contundente contra possíveis cortes no seguro-desemprego, motivados pela revisão de gastos da proposta pela equipe econômica do governo.
O presidente do Sindicato e da Força Sindical, Miguel Torres, disse ao jornal que “tais mudanças são inaceitáveis em um governo do presidente Lula (PT)” e que “uma das propostas em análise seria descontar, das parcelas do seguro-desemprego, o valor correspondente à multa do FGTS, pagamento pelo empregador”
“Essa possibilidade preocupa muito. O Congresso é conservador, e se o governo enviar uma proposta de emenda à Constituição ou um projeto de lei complementar a essas cortes, como terá repercussão?”, questionou o dirigente.
A matéria lembrou ainda que as centrais sindicais já enviaram uma carta ao governo Lula solicitando diálogo sobre as possíveis mudanças, mas não obtiveram resposta.
Torres defendeu “regulamentar um dispositivo da Constituição que prevê contribuição adicional das empresas com alto índice de rotatividade de funcionários”, como uma alternativa viável.
“As empresas que mais demitem devem contribuir mais para o sistema de proteção social dos desempregados. Há alternativas que podem ser implementadas”, disse.
Mas também afirmou que, caso a proposta avance com mudanças no seguro-desemprego, haverá resistência por parte dos trabalhadores.
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