Santos(SP):Trabalhador paralisa obra em prédio da Capitania no porto

Na semana passada, o presidente do Sintracomos, Geraldino Cruz Nascimento, havia requerido à encarregada da seção de inquéritos da Marinha do Brasil, capitã-tenente Ana Cristina Moura de Carvalho, providências quanto atraso de salários e irregularidades trabalhistas por parte da empresa.
Segundo o sindicalista, a Norenge atrasou o pagamento de setembro, que deveria ter sido feito até 5 de outubro, além de não recolhe FGTS, INSS e não repassar a contribuição sindical. Ele requereu retenção do pagamento da fatura da empresa até a quitação dos débitos trabalhistas e evocou a Lei (federal) 7855-1989, que estabelece multa por trabalhador prejudicado.
Geraldino explica que, “talvez por pressão ministerial, a firma enviou representantes a Santos e eles acabaram firmando o acordo com o sindicato”. A minuta prevê pagamento retroativo de vale transporte e horas extras, multa administrativa revertida para o Ministério do Trabalho, recolhimento do fundo de garantia e previdenciário.
O documento determina ainda fornecimento de ata de acidente de trabalho ao empregado e negociação de participação nos lucros e resultados (plr). Ele é assinado pelo representante da empresa Jackson da Silva Monteiro, pelo vice-presidente do Sintracomos, Almir Marinho Costa, pelo diretor sindical Luiz Carlos de Andrade e cinco empregados: Claudinei Constantino, Cleosmar das Graças Souza, Dionísio Luiz dos Santos, Fernando Duarte de Moraes e Percival Fernando Rabotzke.
O prédio fica atrás do Moinho Pacífico, nas imediações da Bacia do Macuco. A Norenge Engenharia fica na Avenida 13 de Maio, 44, 4º andar, Centro, Rio de Janeiro, fone 5521-2510. Entre seus clientes, destacam-se os Ministérios da Ciência e Tecnologia, Defesa, Educação, Saúde e Transportes.