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São Paulo (SP): Campanha Salarial dos Trabalhadores nas Indústrias Farmacêuticas 2010/2011
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Força
TRABALHADORES CONQUISTAM MELHOR PROPOSTA
“Na última rodada de negociação, conseguimos conquistar uma melhora na proposta econômica feita pela bancada patronal. Nos próximos dias, vamos avaliar se ela será aceita pela base, por meio de assembleias, que serão realizadas por nossos sindicatos filiados, em todas as regiões do estado de São Paulo”.
Sergio Luiz Leite, Presidente da Fequimfar
A última rodada de negociação da Campanha Salarial dos Trabalhadores nas Indústrias Farmacêuticas no estado de São Paulo foi realizada ontem, dia 14 de abril, na sede da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), na Rua Tamandaré, 120, bairro Liberdade, em São Paulo (SP).
Na ocasião, os Químicos da Força (Fequimfar e seus sindicatos filiados) conseguiram uma proposta econômica melhor dos representantes patronais das indústrias do setor farmacêutico (Sindusfarma). Nos próximos dias, a Fequimfar e seus sindicatos filados realizarão uma série de assembleias junto aos mais de 15 mil trabalhadores da base, para discutir e avaliar essa nova proposta patronal.
DESTAQUES DA NOVA PROPOSTA
· Piso de R$ 880,00 para empresas com mais de 100 trabalhadores
(reajuste de 9,73% com 4,21% de aumento real pelo INPC)
· Piso de R$ 835,00 para empresas com menos de 100 trabalhadores (reajuste de 7,05% com 1,66% de aumento real pelo INPC)
· Reajuste de 6,8% (1,42% de aumento real pelo INPC) nos demais salários até o teto de R$ 4.950,00
· PLR de R$ 1.200,00 para empresas com mais de 100 trabalhadores
(reajuste de 29% com aumento real de 22,54%)
· PLR de 880,00 para empresas com menos de 100 trabalhadores
(reajuste de 10% com aumento real de 4,46%)
· Vale alimentação de R$ 90,00 para empresas com mais de 100 trabalhadores
· Vale alimentação de R$ 60,00 para empresas com menos de 100 trabalhadores
· Reajuste de 5,3% no acesso dos trabalhadores á medicamentos fabricados por empresas que não sejam a dele, com um prazo de 180 dias para implantação (Ressalta-se que os trabalhadores já conquistaram, em campanhas anteriores, o acesso gratuito aos medicamentos fabricados nas empresas onde eles trabalham)