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São Paulo/SP: Negociações no setor de fundição emperram e metalúrgicos ameaçam cruzar os braços
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
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Sindicatos pressionam por aumento real e pagamento do abono, mas os representantes do setor de fundição se mantiveram intransigentes na rodada de negociação que aconteceu na tarde desta segunda-feira (13), na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que reuniu Sindicatos da Capital e Interior.
Os patrões dizem que a crise internacional desfavorece o reajuste salarial e o pagamento do percentual de abono reivindicado pela categoria que é de 33%, sendo duas parcelas de 16,65% pagas em dezembro.
Francisco Sales (Chiquinho), vice-presidente da Federação, afirma: "Estamos discutindo a data-base que é de 1º de novembro de 2007 a 31 de outubro de 2008, portanto o período que não foi afetado pela crise, ao contrário, as empresas tiveram lucro. Nós ajudamos a fazer esse lucro e queremos nossa parte".
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, Josinaldo José de Barros (Cabeça), que junto com José João da Silva (Jau) representaram os metalúrgicos de Guarulhos, completa: "Essa choradeira não se justifica. A crise internacional começou a um mês. Mas no acumulado do ano, a produção cresceu e as empresas faturaram. Queremos uma resposta definitiva ou vamos à greve".
Máquinas e eletroeletrônicos – As negociações também estão emperradas com os representantes de ambos os grupos. Ainda esta semana deve acontecer mais uma rodada de negociações que vai definir o rumo da campanha salarial.