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São Paulo (SP): Químicos entregam pauta de reivindicações aos patrões
segunda-feira, 11 de março de 2013
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Arquivo Fequimfar
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A FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados aprovaram a pauta de reivindicações da categoria, referendada nos últimos dias pelos trabalhadores do setor industrial farmacêutico, em assembleias realizadas em todas as regiões do estado de São Paulo. Em seguida, a bancada dos trabalhadores formalizou a entrega das reivindicações aos representantes patronais
Nossas principais reivindicações são:
– Reajuste salarial: 5% de aumento real + INPC (inflação do período)
– Piso salarial de R$ 1.250,00
– PLR no valor de 2 pisos salariais
– Acesso gratuito aos medicamentos para os trabalhadores e seus familiares
“Nossas reivindicações, também estão levando em conta os ganhos previstos para as empresas do setor industrial farmacêutico, com a redução da tarifa elétrica. Para que os mesmos sejam repassados para os trabalhadores. Um benefício que irá reforçar os salários e, consequentemente, contribuir com o crescimento econômico do País’
Sergio Luiz leite
presidente da FEQUIMFAR e
1º secretário da Força Sindical
Dirigentes e lideranças de todas as regiões do estado de São Paulo da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), entidade filiada à Força Sindical e a CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico), e de seus Sindicatos filiados, estiveram reunidos na sede da entidade, na Rua Tamandaré, nº 120, no bairro da Liberdade, em São Paulo – SP, para assembleia de aprovação da Pauta de Reivindicações do Setor Farmacêutico, referente à Campanha Salarial e Social de aproximadamente 15 mil trabalhadores nas indústrias farmacêuticas, para o período de 2013 a 2014.
A data-base do setor farmacêutico é 1º de abril
“As medidas do governo para aumentar a competitividade da economia brasileira, como desonerações na folha de pagamentos e redução do preço da energia, reduziram os custos das indústrias, sendo assim, temos grandes chances de conquistar um bom reajuste salarial e na PLR.”
Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo)
“Este ano, as cláusulas sociais também serão discutidas, conforme determina a convenção coletiva já assinada. Para esta campanha, nossas principais bandeiras de luta são aumento real nos salários e na PLR, além da gratuidade de medicamentos para todos os trabalhadores e suas famílias.”
Edson Dias Bicalho, secretário geral da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo).
“Nesta campanha salarial e social, estaremos mobilizando trabalhadores e trabalhadoras da indústria farmacêutica junto a uma série de manifestações para garantir nossas reivindicações. O atual momento econômico é favorável para ampliar a participação do trabalhador na renda nacional. O faturamento e a produtividade das indústrias farmacêuticas estão em franca expansão, sendo assim, nossa luta é para que os trabalhadores e trabalhadoras recebam a sua parte.”
Antonio Silvan Oliveira,
presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico (CNTQ)
Calendário: rodadas de negociação*
20/03 – discussão das cláusulas de saúde, gênero, raça e etnia.
22/03 – discussão das cláusulas sociais e novas.
25/03 – discussão das cláusulas sociais e novas.
27/03 – discussão das cláusulas econômicas.
*todas as rodadas de negociação serão realizadas na sede da FEQUIMFAR, às 14h.
Informações sobre o setor farmacêutico
Vendas
– Tanto as vendas em Real (R$) quanto em unidades vêem crescendo desde 2004, ou seja, são nove anos seguidos de crescimento da indústria farmacêutica brasileira;
– Em 2012, as vendas em Real (R$) tiveram um crescimento de 15,12%, sendo o quarto melhor resultado no período;
– Já as vendas em unidades tiveram um crescimento de 10,47%, sendo o terceiro melhor resultado;
– Comparando os resultados das vendas de 2012 com os de 2003, observam-se os seguintes crescimentos: 1)234% em R$ (em 2012, as vendas somaram R$ 49,4 bilhões, sendo que em 2003 as vendas somaram R$ 14,8 bilhões); 2) 112% em unidades (em 2012 foram vendidas 1,2 bilhão de unidades, sendo que em 2003, a venda foi de 2,6 bilhões de unidades).
Taxa de rotatividade
– A taxa de rotatividade na indústria farmacêutica em São Paulo no ano de 2012 ficou em 12,9%, representando uma queda de 3,7 p.p. em relação à taxa de 2011, a qual foi de 16,6%.
– Segundo o Caged, em 2012 a indústria farmacêutica em São Paulo criou 2.363 postos de trabalho formais, representando um aumento de 57,2% em relação ao número de postos de trabalho gerados no ano de 2011, o qual foi de 1.503;
– A diferença salarial entre os admitidos e os desligados na indústria farmacêutica em São Paulo foi de 17,7% em 2012;
-Isso representou uma queda de 0,3 p.p. em relação a diferença salarial de 2011, a qual foi de 18%.
– Segundo a Rais 2011, o número de trabalhadores formais na indústria farmacêutica em São Paulo foi de 51.014;
– Esse número representou o segundo maior contingente de trabalhadores formais na indústria farmacêutica em São Paulo entre 2007 e 2011;
– O ano com o maior contingente de trabalhadores formais na indústria farmacêutica em São Paulo foi o de 2008, com 52.377;