Imagem do dia
[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"] Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]
Enviar link da notícia por e-mail
Força
São Paulo (SP): Servidores públicos municipais realizam seminário na Força Sindical
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Força
A Força Sindical representa hoje 600 mil servidores públicos municipais, das bases de 191 sindicatos instalados em todo o País, informou hoje (dia 21), a secretaria Cristina Helena Gomes, da Secretaria Nacional dos Servidores Públicos Municipais da Central.
“É a terceira maior categoria dentro da Força, afirmou Cristina na abertura do seminário realizado para debater os desafios dos trabalhadores desta área. Segundo ela, a aprovação da política de valorização do salário mínimo foi importante também para os servidores públicos, que hoje têm salário médio de R$ 700,00.
Aires Ribeiro, presidente da Federação da categoria, observou que os servidores devem aumentar sua participação dentro da Central e do movimento sindical para defenderem seus direitos. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, destacou que os trabalhadores do setor público são muito mais explorados que aqueles do setor privado e adiantou que o presidente Lula vai sancionar a convenção 151, da OIT (Organização Internacional do Trabalho) que permitirá a negociação coletiva. “Os prefeitos terão de negociar salários com vocês todos os anos”.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, declarou que a reunião dos servidores municipais está dentro da estratégia da Central de construir o secretariado de cada setor.
O técnico do Dieese, Roberto Sugujama, abordará o tema “Busca de alternativas de lutas contra a terceirização dos serviços e funções do serviço público”. Sugujama disse que os efeitos da Terceirização sobre as condições de trabalho são muito graves para os trabalhadores, pois criam diferenciações acentuadas entre os contratos das empresas cliente e os das prestadoras de serviços e a representação sindical é afetada porque os terceirizados saem da abrangência das entidades sindicais representativas da empresa tomadora de serviços.
O resultado é o subemprego, contratações sem carteira; contratações com carteira e perdas de benefícios; perda dos rendimentos; piora nas condições gerais de trabalho; trabalho sobre maior pressão; diminuição da parte fixa dos rendimentos e ampliação da parte variável; deterioração das condições de saúde e segurança do trabalho; redução do quadro direto de trabalhadores; desmobilização dos trabalhadores, das greves e eliminação das ações sindicais e trabalhistas.
Os desafios para o movimento sindical são: fragmentação sindical; dificuldade de ação e de filiação dos terceirizados; dificuldade de organização; identidade de classe e categoria; dificuldades de mobilização, de fechamento de acordo e de acesso a informação.