Presidente da Fundação Mauricio Grabois FMG, Walter Sorrentino explica a relevância do Ciclo. “Chamamos atores importantes, as forças da produção, do trabalho e da ciência, tecnologia e inovação. Todos comprometidos com o apoio ao projeto da Nova Indústria Brasil (NIB), absolutamente central para a retomada do desenvolvimento e êxito do governo Lula”, diz Sorrentino.
Sorrentino argumenta que a reindustrialização do país ainda encontra algumas dificuldades.
“O que precisamos debater é, principalmente, como enfrentar os muitos obstáculos existentes. Quer dizer, a reindustrialização em novas bases tecnológicas envolve uma luta política de grandes dimensões no país e quanto ao seu lugar no mundo de tremendas disputas. A NIB não é ainda um consenso nacional e não pode ser apenas uma política do governo. Temos uma política monetária e fiscal que limita investimentos. Temos um hiato tecnológico do país para a reindustrialização em novas bases”.
Para Sorrentino, a reindustrialização do país exige uma ampla articulação de forças.
“Na experiência que o Brasil já teve, fica claro que é preciso muito foco e capacidade de realização executiva do governo na condução do projeto. É o que vamos pôr em questão no debate: como abrir e alargar caminhos, somar forças? As entidades da sociedade civil, os Poderes da República, as forças sociais organizadas do país precisam responder a isso”, salienta o presidente da FMG.
A primeira mesa contou com a participação da ministra Luciana Santos, do professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo, do representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Fabricio Silveira, do ex-presidente do Clube de Engenharia Pedro Celestino e do representante da Fundação João Mangabeira Alexandre Navarro.