Imagem do dia
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Sindicalistas reúnem-se com ministro do Trabalho para discutir demissões em Volta Redonda-RJ
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Força
![]() |
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda-RJ, e o departamento jurídico do Sindicato foram recebidos, nesta segunda-feira (28), pelo ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, em seu gabinete, em Brasília.
O encontro foi solicitado pelos representantes dos trabalhadores após a divulgação, no último dia 22, por parte da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que a empresa pretende demitir aproximadamente três mil operários da Usina Presidente Vargas, além de reduzir em 35% os contratos das empresas terceirizadas. Segundo informou a direção da CSN, o principal motivo para as demissões é a queda nas vendas do aço no mercado interno, provocada pela crise econômica.
Miguel Torres, presidente da Central, ressaltou que, diante da situação, os representantes dos trabalhadores foram pedir ao ministro que faça a intermediação das negociações entre trabalhadores e patrões para evitar as demissões. “O ministro mostrou-se sensibilizado com a situação, e disse que vai acompanhar toda a negociação para colaborar com o que for possível para evitar o corte na empresa”.
Torres acredita que a empresa pode utilizar outras ferramentas para combater a crise no setor como o lay-off e o Programa de Proteção ao Emprego. “Cortar três mil postos de trabalho seria uma medida extrema, que causaria um impacto muito grande na economia da cidade”, afirmou.
Sílvio Campos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, afirma que a mobilização dos trabalhadores adiou as demissões para o inicio de janeiro, mas que a intervenção do governo será importante para evitar que as demissões aconteçam. A cidade não está comportando mais demissões.
“Sabemos que o momento econômico pelo qual o País atravessa é bastante delicado, mas o trabalhador não pode pagar sozinho esta conta", disse Campos.