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Terceirizados da RPBC e Transpetro decretam greve a partir de segunda-feira, em Cubatão
quinta-feira, 5 de junho de 2025
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Saiba sobre a audiência pública em Santos sobre a readaptação dos terceirizados da RPBC e Transpetro e suas implicações
Terceirizados da RPBC e Transpetro decretam greve a partir de segunda-feira, em Cubatão
Os operários terceirizados da refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC Petrobras), mais os da Transpetro Pilões e Alemoa, num total de 3.500, decretaram greve a partir de segunda-feira (9).
Eles querem o acordo coletivo de maio igual ao da refinaria Henrique Lage (Revap), de São José dos Campos, mediado pelo TRT-SP (tribunal regional do trabalho), após três dias de paralisação de 2 mil trabalhadores.
A decisão da baixada santista foi tomada em assembleia, terça-feira (3), na subsede do Sintracomos (sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial).
Nesta quarta-feira (4), o presidente do sindicato, Ramilson Manoel, oficializará às empreiteiras a decisão do pessoal. E fará nova assembleia, às 7 horas de segunda-feira (9), no portão 20 da RPBC.
Os operários até aceitaram o reajuste salarial de 7,32% nos salários, igual ao da Revap, e a cesta-natalina de R$ 300. Mas não concordaram com a correção de 10% na ‘plr’ e de 13% no vale-refeição (VR).
Em São José dos Campos, a participação nos lucros ou resultados (PLR) chega ao teto de R$ 7 mil, conforme as faixas salariais por profissões. Em Cubatão, o teto proposto iria de R$ 5.500 para R$ 6.050.
Quanto ao VR, que passaria dos atuais R$ 48,66 para R$ 55 por dia trabalhado, conforme a proposta empresarial, num total de R$ 1.210, os trabalhadores querem R$ 1.500 fixos.
Assim que Ramilson revelou a proposta das empresas, o auditório do sindicato, completamente lotado, rejeitou-a prontamente, manifestando-se contrariamente quando colocada em votação.
Ramilson espera que, em vez de recorrer ao TRT, também nesta quarta-feira, as empresas ofereçam as mesmas condições de São José dos Campos. “Isso só evitaria contratempos”, diz o sindicalista.
Na primeira assembleia de apresentação de contraproposta patronal, em 21 de maio, também com o sindicato superlotado, os trabalhadores recusaram reajuste salarial de 5,32%.
Nesta quinta-feira (5), haverá assembleia para os 5 mil terceirizados do polo industrial, porto e outros segmentos, que também recusaram, na segunda-feira (26), a proposta de 5,32% para a data-base de maio.
Ramilson e a diretoria do Sintracomos estão satisfeitos com a mobilização conseguida para as assembleias, sempre com a subsede do sindicato completamente lotada.