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Trabalhadores Químicos da fabricação do álcool dão início a camapanha salarial
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
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A Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas Do Estado de São Paulo), que é filiada à Força Sindical, junto com os seus 11 Sindicatos filiados, pertencentes ao setor de fabricação de álcool combustível no estado de São Paulo, dará início nos dias 20 e 21 de fevereiro, em Itapetininga, as primeiras discussões referentes à campanha salarial da categoria. "Nos trabalhos que serão desenvolvidos neste encontro, a Fequimfar e seus Sindicatos irão discutir uma série de pontos referentes ao aumento salarial, recuperação de perdas, além de problemas, dificuldades e necessidades dos trabalhadores do setor de fabricação do álcool. Será deliberada uma pré-pauta de reivindicações da categoria para ser encaminhada ao setor patronal", explica Danilo Pereira da Silva, presidente da Federação dos Químicos e da Força Sindical Estadual.
A Fequimfar, junto com os seus sindicatos filiados, representa mais de 25 mil trabalhadores no setor sucroalcooleiro, distribuídos em diversas regiões do estado de São Paulo. Em relação ao setor, estima-se que mais de 40 mil trabalhadores atuem nas usinas de açúcar, junto a outros 240 mil no setor de corte da cana-de-açúcar.
Dados do setor
Dados da revista Exame:
Para Danilo, o setor continua consolidado e o momento é favorável para a obtenção de um aumento real e uma melhor distribuição de renda entre os trabalhadores. "Nesses últimos anos, as usinas e destilarias tiveram um grande desenvolvimento, tanto com relação a suas estruturas e patrimônios, quanto no ganho com a venda de seu produto principal, que é o álcool combustível". "Os recordes de produção e exportação geraram um ganho excelente aos usineiros restando a divisão deste lucro com os que mais contribuem para isso: os trabalhadores". Danilo declara que "o setor ainda carece de uma remuneração a altura do seu crescimento. Hoje, ele se encontra em plena ascensão, mas o IDH de seus trabalhadores continua abaixo de outras categorias, não fazendo jus a todo este processo. O trabalhador ainda não foi recompensado pelo real valor de sua força de trabalho. Além disso, novos postos de trabalho estão sendo abertos, mas também ainda não existe uma política séria de qualificação profissional, e por isso, os trabalhadores necessitam de que suas reivindicações sejam atendidas", declara Danilo.
Serviço:
Seminário de Negociação Coletiva do setor do álcool