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Imprensa
Brasília (DF): Campos vai atrás da Força Sindical e Paulinho
segunda-feira, 4 de março de 2013
Imprensa
Jaélcio Santana
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Nesta segunda-feira, em Recife, o governador deve receber a direção nacional da Força Sindical, segunda maior central do País. Oficialmente, a pauta prevê uma conversa sobre a batalha que está sendo travada entre o governo Dilma Rousseff (PT) e os trabalhadores do setor portuário, representados principalmente pela Força. Mais do que discutir portos, porém, o encontro é uma tentativa de início de uma relação política.
No final do mês, Campos deve desembarcar em São Paulo para novo encontro com a Força. Durante um encontro nacional de dirigentes da central, vai apresentar suas ideias sobre os rumos do Brasil. ‘Se o PSB tem um calcanhar de Aquiles, com certeza é o movimento sindical. Essa sempre foi nossa dificuldade’, diz o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. ‘Isso precisa ser superado.’
A proximidade maior do PSB é com a Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), quarta maior do País, com 624 sindicatos e 694 mil associados (é quatro vezes menor que a Central Única dos Trabalhadores, a CUT, próxima ao PT, com 2172 sindicatos e 2,7 milhões de filiados).
Apesar de ser o braço sindical do PC do B, a CTB tem dirigentes filiados ao partido de Campos. O PSD também tem um representante na direção do a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a terceira maior.
O encontro com Campos interessa ao presidente da Força, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP). Isolado pelo Planalto, ele tem dado sinais de que pretende afastar o PDT da base governista. Paralelamente, também participa da gestação de um novo partido, o Solidariedade.
O encontro de hoje, para o qual foram convidados também parlamentares ligados à Força, é uma primeira tentativa de aproximação de Paulinho e Campos.
“Tenho uma relação de amizade antiga com ele e gosto do seu jeito de governar. Ao contrário da Dilma, que não escuta, ele ouve as pessoas e trata as reivindicações com seriedade”, afirma o deputado e líder sindical e dirigente partiário. “Como governador não tem muita relação com os sindicatos, queremos nos aproximar e ouvir o que está pensando do Brasil, da economia.