Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
29 ABR 2025

Imagem do dia

[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"]Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Construção cai 30% em 4 anos e recuperação só virá em 2025

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Imprensa

Construção cai 30% em 4 anos e recuperação só virá em 2025

Em queda há quatro anos e meio, a atividade da construção civil só deve voltar em 2025 ao nível do início de 2014, logo antes do início da recessão, segundo estimativa da TCP Latam. Na mais recente divulgação das Contas Nacionais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção foi o único componente do Produto Interno Bruto (PIB) a registrar queda sobre o mesmo período em 2017, o que demonstra a dificuldade de recuperação do setor. Na visão da consultoria, o segmento de
construçãoCrédito: Divulgação

Outras instituições apontam crescimento no próximo ano, mas tímido, liderado pelo setor imobiliário, que neste ano já dá mostras de retomada. A construção pesada, que envolve obras de infraestrutura, deve continuar a patinar, especialmente por causa da restrição fiscal de União, Estados e municípios.

As concessões públicas, ainda que tenham sucesso no próximo ano, são um processo longo, que fazer efeito somente entre o fim do ano e 2020.

Nas projeções da TCP Latam, o PIB da construção deve cair 2,4% neste ano, com nova diminuição em torno de 1% em 2019. Confirmadas essas estimativas, seriam seis anos negativos na atividade do setor. Em 2014 houve queda de 2,1%, seguido por -9% em 2015; -10% em 2016 e -7,5% em 2017. Para o PIB geral, a consultoria projeta alta de 1,3% neste ano, de 3,1% em 2019 e de 3,8% em 2020.

De acordo com o IBGE, o PIB da construção civil caiu pelo 18º trimestre consecutivo no período de julho a setembro (-1%), na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

O cálculo de recuperação das perdas apenas em 2025 feito pela TCP leva em conta um crescimento de 2,2% em 2020, de 3,5% em 2021, e também é baseado na experiência da Espanha, afirma Ricardo Jacomassi, sócio da consultoria e responsável pela coordenação de seus estudos econômicos. O PIB da construção espanhola recuou 45% num período de seis anos, entre 2008 e 2013. No Brasil, o recuo acumulado é de 30% até agora.

"A construção é o setor que tem as condições mais adversas para engatar uma recuperação devido à dificuldade das empresas em obter crédito, à fraca demanda por novos empreendimentos imobiliários, às restrições fiscais dos governos federal e estaduais, e ao elevado endividamento bancário das empresas", afirma o economista.

Sondagens mensais do setor realizadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o custo elevado do crédito é uma preocupação persistente do setor – logo depois da demanda insuficiente – mesmo com o juro básico da economia, a taxa Selic, estando num nível historicamente baixo, de 6,5%.

"A dificuldade de acesso ao crédito tem sido citada como um problema pelas empresas desde meados de 2015. O custo continua alto especialmente para o segmento de edificação", afirma Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Para Jacomassi, o crédito é um dos pontos a serem destravados para que a construção tenha uma retomada mais robusta. "O setor não quer incentivo fiscal, mas sim instrumentos de crédito financeiros voltados a ele", diz.

A aprovação da lei dos distratos – que obriga quem desiste da compra de um imóvel a pagar 50% do valor – pode mudar esse cenário de crédito para o segmento de edificações, diz Ana Castelo. Relatório da Fitch Ratings divulgado no início deste mês aponta que os elevados níveis de distratos e despesas financeiras pressionaram a geração de caixa das empresas em 2018, e uma mudança desta tendência em 2019 vai depender das perspectivas econômicas e da manutenção de baixa taxa de juros. A alavancagem das empresas ainda deve ser alta no próximo ano.

A estimativa do Ibre é que o PIB do setor caia 2,4% neste ano, mas a visão para 2019 é um pouco mais positiva, de crescimento de 1,3%. Ainda assim, é muito pouco, diz a economista. Uma recuperação total das perdas dos últimos anos deve demorar. "É um setor que trabalha com ciclos longos, em que o ambiente macroeconômico tem importância muito grande. Ainda que as reformas [Previdência, etc.] sejam feitas, ainda que haja uma melhora do ambiente de negócios, as coisas não vão acontecer da noite para o dia", diz Ana Castelo, para quem a recuperação do setor deve ser puxada pelo segmento imobiliário.

Quanto à infraestrutura, as concessões de aeroportos, rodovias, portos e ferrovias programadas para o ano que vem só devem surtir efeito mais significativo no setor a partir de 2020, na avaliação de Jacomassi. "Um processo de concessão demora de seis a oito meses para ser completado", afirma.

A LCA Consultoria avalia que o desempenho da construção civil, que tem destoado do resto da economia, tem evitado uma retomada mais rápida da atividade como um todo. "Foi somente neste ano que o setor, aparentemente, atingiu seu fundo do poço, quase dois anos depois da economia em geral", observou a casa, em relatório recente.

Embora tenha um peso direto modesto no PIB brasileiro, de cerca de 4% (foi de 5,5% antes da recessão), os efeitos multiplicadores da construção são grandes, sobretudo em termos de geração de trabalho e renda. Dos 3 milhões de empregos com carteira assinada destruídos ao longo da recessão de 2014-2016, cerca de 1 milhão foram do setor de construção, observa a LCA.

Fonte: Valor Econômico

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Engenheiros do Hawaii cantam: O papa é pop; música
Força 9 MAI 2025

Engenheiros do Hawaii cantam: O papa é pop; música

AGU exclui SINDNAPI e CONTAG da lista do núcleo de fraudes do INSS
Imprensa 9 MAI 2025

AGU exclui SINDNAPI e CONTAG da lista do núcleo de fraudes do INSS

“Mercado de trabalho melhorou ao longo de 2024”, aponta Dieese
Imprensa 9 MAI 2025

“Mercado de trabalho melhorou ao longo de 2024”, aponta Dieese

Frentistas de SP participam de debate sobre redução da jornada de trabalho sem corte de salário
Força 9 MAI 2025

Frentistas de SP participam de debate sobre redução da jornada de trabalho sem corte de salário

Conatenf Itinerante realiza visita técnica ao Piauí
Força 9 MAI 2025

Conatenf Itinerante realiza visita técnica ao Piauí

Saudamos o Papa Leão XIV: pela paz e inclusão social
Força 9 MAI 2025

Saudamos o Papa Leão XIV: pela paz e inclusão social

Comissão aprova projeto que facilita recusa de contribuição sindical
Imprensa 8 MAI 2025

Comissão aprova projeto que facilita recusa de contribuição sindical

Neco participa de evento sobre a experiência espanhola na contrarreforma trabalhista
Força 8 MAI 2025

Neco participa de evento sobre a experiência espanhola na contrarreforma trabalhista

9º Congresso Internacional de Direito Sindical
Força 8 MAI 2025

9º Congresso Internacional de Direito Sindical

Metalúrgicos da Top Diesel aprovam PLR e garantem grana extra
Força 8 MAI 2025

Metalúrgicos da Top Diesel aprovam PLR e garantem grana extra

Borracheiros solidarizam-se aos trabalhadores espanhóis da Bridgestone
Força 8 MAI 2025

Borracheiros solidarizam-se aos trabalhadores espanhóis da Bridgestone

Governo Federal promove seminário sobre igualdade e responsabilidade corporativa
Imprensa 8 MAI 2025

Governo Federal promove seminário sobre igualdade e responsabilidade corporativa

Irresponsabilidade social; nota sobre taxa Selic
Força 7 MAI 2025

Irresponsabilidade social; nota sobre taxa Selic

“Economia está madura para acabar com a escala 6×1”, diz Marinho
Imprensa 7 MAI 2025

“Economia está madura para acabar com a escala 6×1”, diz Marinho

Mobilização Nacional em Defesa da Competência da Justiça do Trabalho
Força 7 MAI 2025

Mobilização Nacional em Defesa da Competência da Justiça do Trabalho

Eusébio Neto defende a criação do Dia do Frentista no Congresso
Força 7 MAI 2025

Eusébio Neto defende a criação do Dia do Frentista no Congresso

Um documento histórico
Palavra do Presidente 7 MAI 2025

Um documento histórico

Químicos de Baixada Santista empossam diretoria eleita
Força 6 MAI 2025

Químicos de Baixada Santista empossam diretoria eleita

Centrais distribuem pipoca para ironizar “pipoqueiros” do BC
Força 6 MAI 2025

Centrais distribuem pipoca para ironizar “pipoqueiros” do BC

Audiência pública debate criação do Dia Nacional do Frentista
Força 6 MAI 2025

Audiência pública debate criação do Dia Nacional do Frentista

Prioridades das Centrais Sindicais em 2025: Pauta da Classe Trabalhadora, Agendas Legislativa e Jurídica
Força 6 MAI 2025

Prioridades das Centrais Sindicais em 2025: Pauta da Classe Trabalhadora, Agendas Legislativa e Jurídica

Centrais sindicais sobem o tom contra presidente do BC
Força 6 MAI 2025

Centrais sindicais sobem o tom contra presidente do BC

Mais de 32 milhões são autônomos informais ou trabalham sem carteira
Imprensa 6 MAI 2025

Mais de 32 milhões são autônomos informais ou trabalham sem carteira

Metalúrgicos de Guarulhos fazem homenagem no dia das mães
Força 6 MAI 2025

Metalúrgicos de Guarulhos fazem homenagem no dia das mães

Centrais sindicais realizam ato contra juros altos, nesta terça (6)
Força 6 MAI 2025

Centrais sindicais realizam ato contra juros altos, nesta terça (6)

Trabalhadores celebram e reforçam luta por direitos em Porto Alegre
Força 5 MAI 2025

Trabalhadores celebram e reforçam luta por direitos em Porto Alegre

Impasse na negociação; Sinpospetro-RJ cobra mais direitos para os frentistas do Rio
Força 5 MAI 2025

Impasse na negociação; Sinpospetro-RJ cobra mais direitos para os frentistas do Rio

Trabalhadores receberam homenagem em Rondônia
1º de Maio 5 MAI 2025

Trabalhadores receberam homenagem em Rondônia

CLT: quem conhece, defende
Força 5 MAI 2025

CLT: quem conhece, defende

Nota de pesar
Força 3 MAI 2025

Nota de pesar

Aguarde! Carregando mais artigos...