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Imprensa
Curitiba (PR): Descentralização da indústria turbina a Grande Curitiba
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
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Cidades como Fazenda Rio Grande atraem empresas do setor industrial e crescem mais do que a média do País
JULIO CESAR LIMA
A Região Metropolitana de Curitiba, formada por 26 municípios, continua em ritmo de crescimento forte. Com investimentos originados em programas federais e também pelo Paraná Competitivo, responsável pela injeção de R$ 21 bilhões para todo o Estado, respondia até o ano passado por 41,7% do PIB estadual.
O crescimento vem sendo acompanhado de maior rentabilidade dos trabalhadores e da chegada de novas indústrias. A população do polo automotivo de São José dos Pinhais, por exemplo, cresceu e muitos moradores passaram a trabalhar na própria cidade, deixando para trás o status de cidade-dormitório.
‘Estamos próximos das rodovias que escoam toda a produção do Sul e, além disso, temos uma diversidade produtiva muito grande’, disse o secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico da cidade, Cezar Bittencourt.
Rui Hara, responsável pela Coordenação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba, aponta, entre outras coisas, um desenvolvimento maior voltado para a Região Sul do Estado.
‘Municípios como Mandirituba e Fazenda Rio Grande, que estão mais ao Sul, não têm alguns impedimentos como outros, tanto em questões de geografia como por questões ambientais, pois muitos estão dentro de áreas de mananciais e isso dificulta alguns tipos de investimento.’
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Fazenda Rio Grande, Elói Khun, conta que o parque industrial de 20 milhões de metros quadrados da cidade está recebendo diversas indústrias – cerca de 60 -, que já começaram a se instalar e devem gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos até 2014.
Entre as empresas estão a Sumitomo, multinacional de pneus, e a Isringhouse, que produz bancos e acessórios automotivos. ‘Somente com elas já tivemos um incremento na arrecadação, além da procura por emprego pela própria população.’