O MTE e a UNICEF são parceiros estratégicos do Educa 2030, que tem como objetivo fazer com que as empresas se comprometam com metas ambiciosas para o avanço da educação no país.
Para isso, foram definidos três pilares como meta: aumento da escolaridade de funcionários e de terceiros nas empresas, inclusão produtiva de jovens, com foco em Jovem Aprendiz e o desenvolvimento profissional de mulheres em áreas STEM (grupo de carreiras em ciências, tecnologia, engenharia e matemática). O Educa 2030 tem como embaixadores ainda a Rede Globo e Yduqs.
Para o secretário Lavigne, é importante ter grandes parceiros que incentivem a educação, a igualdade no mundo do trabalho, assim como o trabalho decente.
“Para que essas iniciativas deem certo, o caminho é buscar garantir a igualdade salarial entre homens e mulheres, incentivar a elaboração de planos de cargos e salários nas empresas, além de investir na aprendizagem profissional para jovens”, destacou.
Recentemente, o MTE lançou o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, que apontou distorções do mercado de trabalho que precisam ser sanadas.
Esse material apontou que as mulheres ganham 19,4% a menos que os homens no Brasil, sendo que a diferença varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença de remuneração chega a 25,2%.
No Brasil, o Pacto Global da ONU foi criado em 2003, e hoje é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes.
Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação.?
Também pelo MTE, esteve presente na atividade o diretor do Departamento de Políticas de Trabalho para a Juventude, João Victor da Motta Baptista.
Jovem Aprendiz
Em 2023, mais de 560 mil jovens, entre 14 e 24 anos, passaram pela aprendizagem profissional no país, sendo o maior saldo da história desde que a Lei 10.097 foi criada em 2000.
O MTE é responsável pela regulamentação e fiscalização da Lei da Aprendizagem, que determina que toda empresa de grande ou médio porte deve contratar um número de aprendizes, equivalente a, no mínimo, 5% e, no máximo, 15% do seu quadro de funcionários cujas funções requerem formação profissional.
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