Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
8 OUT 2025

Imagem do dia

Seminário Pré-COP30; FOTOS

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Para OIT, trabalho para empresas de aplicativos exige regulamentação e negociação coletiva

quarta-feira, 3 de março de 2021

Imprensa

Para OIT, trabalho para empresas de aplicativos exige regulamentação e negociação coletiva

Relatório da agência da ONU identifica rápido crescimento da economia digital em todo o mundo, com desmonte dos direitos trabalhistas por essas empresas. Custos e benefícios também são distribuídos de maneira desigual
entregadoresCrédito: Arquivo
A OIT apurou que metade dos trabalhadores de aplicativos ganham menos de US$ 2 por hora. E a mais alta remuneração não ultrapassa o total de US$ 3,4 
A falta de jurisprudência a respeito dos trabalhadores ligados a empresas de aplicativos, que usam de tecnologia digital para intermediar mão de obra, não é um problema apenas no Brasil, mas em todo o mundo. A questão foi exposta após a publicação do relatório “Emprego e Questões Sociais no Mundo 2021”, divulgado no dia 23 de fevereiro pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O levantamento identificou que as plataformas de trabalho digitais cresceram, em nível mundial, cinco vezes mais na última década. 
 
Segundo a agência da ONU, esse aumento traz oportunidades, mas também cria uma série de desafios para trabalhadores e empresas. De um lado, diz a OIT, essas empresas criaram novas “oportunidades de emprego” pelo modelo mais flexível de organização, particularmente para mulheres, pessoas com deficiência e jovens. Por outro lado, a aceleração dessa economia digital mudou a maneira como o trabalho era organizado e regulamentado. E as condições para exercer a jornada diária do trabalhador passaram a ser determinadas unilateralmente – e pelas empresas.
 
“O que se traduz em baixas remunerações, longas horas de trabalho, que não preveem acesso à proteção social e que não garantem acesso a direitos fundamentais, como a liberdade de associação e negociação coletiva”, observou a diretora da OIT em Portugal, Mafalda Troncho, à ONU News. 
 
Mais desigual
As conclusões de Mafalda Troncho se baseiam nas entrevistas feitas para o relatório com cerca de 12 mil trabalhadores de 100 países. Também foram consultados representantes de 85 empresas de plataformas digitais espalhadas pelo globo. A organização apurou que metade dos trabalhadores ganham menos de US$ 2 por hora. E a mais alta remuneração não ultrapassa o total de US$ 3,4. E, apesar de ser uma oportunidade de trabalho de destaque para as mulheres, há disparidade entre o valor pago a elas na comparação com a remuneração dos homens.
 
Os dados da OIT revelam ainda que a pandemia de covid-19 acentuou essas dificuldades. Por conta do crescimento do desemprego, agravado pelo surto, milhares de trabalhadores foram empurrados para serviços de entregas por aplicativos ou de viagens.
 
Outro aspecto levantado é os benefícios dessas corporações não serem compartilhados de forma igual em todo o mundo. O relatório indica que 96% dos investimentos das plataformas estão concentrados na Ásia, América do Norte e Europa. E 70% das receitas estão nas mãos apenas de dois países: Estados Unidos e China. 
 
Regulação e negociação coletiva
“É uma concentração em ‘meia dúzia’ de bilionários que são os grandes acionistas dessas empresas de plataforma como a Amazon, a Uber, e tantas outras que multiplicaram por cinco vezes seus números. Mas com um punhado de gente se beneficiando disso, enquanto milhares trabalham de maneira precária, principalmente nos países do (hemisfério) sul”, critica o secretário-geral do IndustriALL Global Union, Valter Sanches.
 
Em entrevista a Glauco Faria, do Jornal Brasil Atual, nesta terça (2), ele ressaltou que o levantamento da OIT comprova que a situação desses trabalhadores de aplicativos é de fato “muito precária”.  “Precisam urgentemente de regulação e taxação dessas empresas e da possiblidade de negociação coletiva para esses trabalhadores melhorarem seus benefícios e condições de trabalho”, reforça.
 
“É a nova forma de escravidão. Não por outro motivo que em vários países tem havido ações na Justiça para tentar coibir essas empresas, porque não existe regulamentação nem negociação coletiva. Muitos trabalhadores recorrem e já há casos importantes. Caso da Espanha, que em setembro de 2020 reconheceu o vínculo empregatício. E, mais recentemente em fevereiro, a Suprema Corte do Reino Unido também reconheceu os direitos de 25 trabalhadores”, comenta o secretário-geral do IndustriALL. 
 
No Brasil, um recente relatório dos auditores fiscais do Trabalho, que acompanharam o dia a dia de um grupo de entregadores da Rappi, também conclui que a empresa é sim empregadora e seus “colaboradores” deveriam ter vínculo empregatício. De acordo com Valter, o reconhecimento é importante para garantir os direitos trabalhistas. 
Fonte: Rede Brasil Atual

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Centrais debatem desenvolvimento com embaixador chinês
Força 21 NOV 2025

Centrais debatem desenvolvimento com embaixador chinês

NOTA – Sindicato e Sindicalização no Brasil: reencontros de classe
Força 19 NOV 2025

NOTA – Sindicato e Sindicalização no Brasil: reencontros de classe

Sindicalistas reforçam importância da COP30 nos debates globais
COP-30 19 NOV 2025

Sindicalistas reforçam importância da COP30 nos debates globais

Movimento sindical realiza panfletagem na Green Zone da COP30
COP-30 19 NOV 2025

Movimento sindical realiza panfletagem na Green Zone da COP30

Centrais sindicais alinham ações e atualizam pauta para 2026
Força 19 NOV 2025

Centrais sindicais alinham ações e atualizam pauta para 2026

Festa do Havaí anima Colônia de Férias dos Eletricitários SP
Força 19 NOV 2025

Festa do Havaí anima Colônia de Férias dos Eletricitários SP

Reajuste dos químicos vai injetar R$ 1,2 bi na economia paulista
Força 19 NOV 2025

Reajuste dos químicos vai injetar R$ 1,2 bi na economia paulista

Eletricitários SP reforçam defesa da segurança em debate da NR10
Força 18 NOV 2025

Eletricitários SP reforçam defesa da segurança em debate da NR10

COP30: trabalhador deve estar no centro das decisões climáticas
Palavra do Presidente 18 NOV 2025

COP30: trabalhador deve estar no centro das decisões climáticas

O Metalúrgico destaca reajuste, IR Zero e mobilização coletiva
Força 18 NOV 2025

O Metalúrgico destaca reajuste, IR Zero e mobilização coletiva

Carta defende trabalho decente e proteção social na Amazônia
COP-30 18 NOV 2025

Carta defende trabalho decente e proteção social na Amazônia

Desafios atuais na defesa da liberdade sindical em debate
Força 17 NOV 2025

Desafios atuais na defesa da liberdade sindical em debate

Reduzir jornada para proteger trabalhadores e o planeta
Imprensa 17 NOV 2025

Reduzir jornada para proteger trabalhadores e o planeta

Sintrabor inicia Campanha Salarial 2026
Força 17 NOV 2025

Sintrabor inicia Campanha Salarial 2026

Sindicato denuncia e justiça proíbe uso de legging e cropped para frentistas mulheres
Força 17 NOV 2025

Sindicato denuncia e justiça proíbe uso de legging e cropped para frentistas mulheres

Especialista alerta associados do Sindnapi sobre golpes digitais
Força 14 NOV 2025

Especialista alerta associados do Sindnapi sobre golpes digitais

Sindec-POA garante aumento real e amplia direitos em 2025
Força 14 NOV 2025

Sindec-POA garante aumento real e amplia direitos em 2025

FEQUIMFAR assina Convenção Coletiva com avanços para 2025/2027
Força 14 NOV 2025

FEQUIMFAR assina Convenção Coletiva com avanços para 2025/2027

Trabalhadores da Simoldes exigem nova proposta em 48 horas
Força 14 NOV 2025

Trabalhadores da Simoldes exigem nova proposta em 48 horas

SinSaúdeSP garante direitos dos trabalhadores da Telemedicina
Força 14 NOV 2025

SinSaúdeSP garante direitos dos trabalhadores da Telemedicina

SinSaúdeSP: INTS admite que não cumpriu reajustes previstos na Convenção
Força 14 NOV 2025

SinSaúdeSP: INTS admite que não cumpriu reajustes previstos na Convenção

Sintepav-BA faz assembleia em Piritiba
Força 14 NOV 2025

Sintepav-BA faz assembleia em Piritiba

Redução da jornada fortalece empregos e qualidade de vida
Imprensa 13 NOV 2025

Redução da jornada fortalece empregos e qualidade de vida

Mulheres exigem voz e igualdade na COP30
COP-30 12 NOV 2025

Mulheres exigem voz e igualdade na COP30

Setores químico, plástico e fertilizantes conquistam aumento real
Força 12 NOV 2025

Setores químico, plástico e fertilizantes conquistam aumento real

Miguel Torres defende unidade e transição justa na COP 30
COP-30 12 NOV 2025

Miguel Torres defende unidade e transição justa na COP 30

SinSaúdeSP convoca nova mobilização para quarta-feira
Força 12 NOV 2025

SinSaúdeSP convoca nova mobilização para quarta-feira

Fim da escala 6×1 é defendida por frentistas em audiência
Imprensa 12 NOV 2025

Fim da escala 6×1 é defendida por frentistas em audiência

Centrais sindicais levam Transição Justa ao centro da COP30
COP-30 11 NOV 2025

Centrais sindicais levam Transição Justa ao centro da COP30

Sindicato mobiliza trabalhadores da AGCO por direitos e salário
Força 11 NOV 2025

Sindicato mobiliza trabalhadores da AGCO por direitos e salário

Aguarde! Carregando mais artigos...