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Imprensa
Ribeirão Preto (SP): Audiência Pública marca ato contra ação anti-sindical do MPT na região
segunda-feira, 18 de julho de 2011
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A Força Sindical SP e outras centrais acompanhadas por diversos dirigentes sindicais das regiões de Barretos, Franca, São Carlos, Araraquara, Jaboticabal e Ribeirão Preto, participaram no dia de ontem, 13 de julho – de um grande ato em desagravo as práticas de interferência do Ministério Público do Trabalho na região, em relação à liberdade sindical consagrada na constituição federal.
A audiência contou com a presença de mais de 300 dirigentes sindicais para dar um basta na insistente interferência de alguns procuradores do MPT. Faltou espaço para tantos dirigentes e agora a ordem é intensificar o repúdio as ações do MPT que têm intimidado alguns dirigentes e pressionado na assinatura de TACS. A matéria já foi motivo de denuncia na OIT em Genebra.
Segundo o Presidente da Força Sindical SP ”Nem nos porões da ditadura os sindicatos foram tão patrulhados como agora. É um absurdo diante de tantos desafios do constante embate capital trabalho, termos que perder tempo com matérias que estão consagradas na nossa constituição. O trabalhador precisa do seu dirigente na porta da fábrica, na assembleia, na greve, na mesa de negociação e até nas discussões em Brasília para lutarmos pelas 40 horas e outros temas relevantes, mas é perda de tempo termos que de alguma forma enfrentar aqueles que deveriam estar de mão dados conosco em favor dos trabalhadores”.
Tentar algemar os trabalhadores na sua atuação sindical, alem de se constituir num retrocesso democrático, cria-se um precedente perigoso de desrespeito a constituição e se institui a truculência do vale tudo. As leis foram criadas para tentar tratar os desiguais de forma igual, mas caso o império do “quem pode mais manda mais” imperar, aí é a barbárie.
É hora do movimento sindical se unir nacionalmente e dar um basta ressonante para o MPT, caso contrário, encontraremos dificuldades para manter nossa atuação sindical. É sempre bom lembrar, que nos últimos anos diversas categorias melhoraram a sua eficiência produtiva e diversos postos de trabalho foram extintos, em face desta realidade, as empresas tem ganhado mais com menos emprego de mão de obra. Estamos vendo diversas empresas brasileiras se constituírem em transnacionais o que prova a alta lucratividade delas.
Por outro lado, e aí vale ressaltar a importância da organização sindical livre, quando se dá o inicio das campanhas salariais nestas empresas a choradeira é a mesma de sempre, afinal patrão é patrão. Mas o sindicato está atento a este novo quadro produtivo brasileiro e mundial, e não tem deixado barato para os patrões com campanhas salariais que tem alcançado aumentos superiores a inflação.
Caso o sindicato sofra qualquer interferência na sua atuação, o desprotegido é o trabalhador. Se existe a ilusão de que o mercado possa regular aumento de produção com aumento salarial de forma espontânea, essa ilusão só favorece os patrões. Os trabalhadores sem o movimento sindical ficam alijados da sua capacidade de organização nas lutas coletivas de melhores salários e condições de trabalho.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical/SP