Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
A Força Sindical comemora 30 anos em março de 2021. São três décadas de protagonismo no movimento sindica, pautado pela defesa intransigente e ampliação dos direitos dos trabalhadores.
Nos dias 8, 9 e 10 de março de 1991, 1.793 delegados sindicais, representando 783 sindicatos e federações, mais 74 representantes internacionais, reuniram-se em Congresso no Memorial da América Latina, em São Paulo. Desde a fundação foram presidentes: Luiz Antonio de Medeiros, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), João Carlos Gonçalves (Juruna) e, agora, eu que presido com muito orgulho.
A Força Sindical nasceu com o propósito de construção de uma alternativa para um Brasil. Nasceu pluralista, suprapartidária, democrática, progressista, independente e com o projeto de ajudar a transformar o País.
O símbolo da Força Sindical, vale lembrar, fundamenta-se no sol, fonte de vida e energia – e no girassol, que está sempre de frente para a luz. Força, coragem e determinação para lutar pelos interesses da classe trabalhadora.
Trinta anos é um importante momento na luta e as reivindicações por melhores condições de trabalho. E destas lutas lembramos muitas vitórias nestas três décadas: pagamento e correção do FGTS, conquista de aumento para os aposentados, acordo de aumento do salário mínimo Centro de Solidariedade ao Trabalhador, derrubada no Congresso da nefasta Emenda 3, valorização do servidor público, vitoriosas Marcha à Brasília, luta contra a desindustrialização, correção da tabela do imposto de renda, Dia do Trabalhador que reúne milhões de pessoas, vitoriosas campanhas salariais, entre outros.
No campo das relações internacionais, a Central sempre teve atuação forte voltada para uma política de cooperação, troca de experiências e solidariedade mútua entre as organizações – ONU, OIT, Brics, Mercosul. Hoje, somos filiados à ADS (Alternativa Democrática Sindical).
Hoje, infelizmente, estamos presenciando uma forte assimetria entre os anseios dos trabalhadores e as atitudes do atual governo. Ataques constantes aos direitos dos trabalhadores, tentativas de sufocar e calar os movimentos sociais, como forma de enfraquecer as instituições e a democracia estão na ordem do dia do atual governo federal. Nossa determinação, atualmente, é por vacina já, manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 e mais empregos e renda.
Entendemos que um dos pilares da democracia é diálogo e o debate. E o movimento sindical é um instrumento de fortalecimento da democracia e das vozes a este importante setor da sociedade. Destacamos também a iniciativa das centrais sindicais, de fortalecer a luta por meio de uma atuação unitária e coesa.
Enfim, nestes 30 anos, defendemos o crescimento econômico com distribuição de renda, a valorização do trabalho, o desenvolvimento sustentável e a modernização da organização sindical. Nossa tarefa continua a constante busca de uma sociedade mais justa, com empregos, renda, moradia e educação de qualidade para todos.
Força trabalhadores! Vamos em frente, companheiros!