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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
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Mulher
DIEESE: Especial Mulher e Mercado de Trabalho março/2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
Mulher
Para marcar a passagem no próximo sábado (8 de março) do Dia Internacional da Mulher, o DIEESE realizou estudo que analisa a situação das mulheres nas regiões metropolitanas onde, regularmente, é realizada a Pesquisa de Emprego e Desemprego. O trabalho é baseado no levantamento realizado pelo DIEESE e Fundação Seade, com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e parceria com instituições e governos regionais.
Nas regiões pesquisadas pelo Sistema PED – as áreas metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e mais o Distrito Federal – ocorreu, entre 2006 e 2007, queda generalizada do desemprego, o que revela continuidade do movimento de melhoria nas condições de inserção ocupacional das mulheres. Para as trabalhadoras das Regiões Metropolitanas de Salvador e Recife, as taxas de desemprego total decresceram com mais intensidade, passando dos 27,0% e 24,8% de suas respectivas Populações Economicamente Ativas femininas, registrados no ano anterior, para os atuais 25,3% e 23,1%. Na Região Metropolitana de São Paulo, por seu turno, o declínio do desemprego feminino foi menos intenso, ao passar de 18,6% para 17,8%, no período analisado. No entanto, a queda no desemprego para as mulheres foi menos intenso que para os homens praticamente em todas as regiões pesquisadas, o que acabou por aumentar a proporção de mulheres entre os desempregados.
Em 2007, o crescimento ocupacional nas áreas metropolitanas foi liderado pelo emprego assalariado, dando seqüência ao movimento observado nos três anos anteriores. Segundo o recorte de sexo, observou-se que a expansão na ocupação assalariada, com exceção do Distrito Federal, foi maior entre os homens. Ainda entre os assalariados, foi somente no setor público, exceto nas regiões metropolitanas de São Paulo e de Belo Horizonte, que a geração de postos de trabalho foi mais favorável para as mulheres. Já no setor privado, o incremento do emprego, principalmente aquele com carteira assinada, foi maior para os homens.
Com exceção da Região Metropolitana de São Paulo, onde o rendimento médio das ocupadas apresentou relativa estabilidade (-0,2%), nas demais regiões ocorreram elevações nos ganhos do trabalho feminino que variaram entre 7,0%, no Distrito Federal e 3,4%, na Região Metropolitana do Recife. O comportamento das rendas do trabalho auferidas pelos homens foi análogo, porém, com desempenho bem menos favorável. Em São Paulo, o rendimento masculino decresceu 0,5%, elevando-se nas demais áreas entre 5,3%, no Distrito Federal, e 0,5% no Recife. Com isso, o diferencial das rendas do trabalho de homens e mulheres diminuiu generalizadamente.
Acesse Regionais para ver os dados detalhados para a situação das mulheres em cada uma das regiões