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Mulher
Mulher tem mais dificuldades no mercado profissional
quarta-feira, 26 de março de 2008
Mulher
No ano de 2007 o mercado profissional na Região Metropolitana de São Paulo foi muito mais favorável para os homens do que para as mulheres. É o que demonstrou a pesquisa do SEADE/DIEESE (Sistema Estadual de Análise de Dados em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A taxa de desemprego das mulheres é de 17,8%, para os homens o índice caiu para 12,3%.
A participação da mulher no mercado de trabalho também caiu em 2007. A presença da mão-de-obra feminina cresce desde os anos 1970, apresentou estabilidade em 2005 e decréscimo em 2007.
Enquanto a trabalhadora recebeu R$ 5,42 por hora trabalhada em 2007, o trabalhador, R$ 6,96. Entre profissionais com ensino superior, a diferença é maior, a mulher ganhou R$ 15,10 por hora e o homem recebeu R$ 21,18.
Em 2007, o rendimento médio mensal das mulheres ocupadas na região metropolitana de São Paulo era de R$ 905, enquanto dos homens chegou a R$ 1.340.
As mulheres são maioria entre os desempregados brasileiros (56,4%) e passam mais tempo buscando uma colocação profissional comparado com os homens, segundo o DIEESE. Elas ainda enfrentam a discriminação dos empregadores, principalmente aquelas em idade reprodutiva e com filhos.