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Justiça determina que Loggi reconheça vínculo trabalhista com motoboys
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
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A decisão da 8ª Vara do Trabalho de São Paulo foi publicada na quinta-feira (5). A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho em agosto do ano passado.
Na decisão, a juíza Lávia Lacerda Mendez determina que a Loggi limite a jornada dos motoristas a oito horas, implemente descanso semanal de 24 horas consecutivas e faça registro em sistema eletrônico de todos os motoristas que tiveram alguma atividade nos últimos dois meses.
A empresa também terá de fazer o pagamento adicional de periculosidade aos motofrestistas e precisará fornecer capacetes e coletes de segurança para os trabalhadores.
Em setembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os motoristas que trabalham para serviços de transportes por aplicativo, como Uber, não têm qualquer tipo de vínculo trabalhista com as empresas.
À época da decisão, especialistas ouvidos pelo G1 disseram que esse entendimento vem sendo mal interpretado. Para eles, cabe à Justiça do Trabalho decidir sobre as questões trabalhistas envolvendo aplicativos de transporte de passageiros.
Procurada pelo G1, a Loggi ainda não se manifestou.