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1º de maio
segunda-feira, 28 de abril de 2014
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Meu texto dessa semana, que será o único, tem como tema natural o 1º de maio.
Ao longo da história e sob o impulso da luta dos trabalhadores, a comemoração do Dia do Trabalho transformou-se, para a esmagadora maioria dos povos, em um marco de referência para impulsionar lutas, conquistas e avanços e para denunciar a repressão e o retrocesso.
Em todo o mundo, a jornada de oito horas, signo de modernidade, ligou-se à comemoração, de forma tal que, o 1º de maio é o dia da redução da jornada de trabalho (mesmo nos Estados Unidos que há muito tempo aboliu esta comemoração).
Aqui no Brasil- e, deve-se reconhecer, sob a batuta do Paulinho da Força- a comemoração festiva do 1º de maio, com espetáculos de música, sorteios e outras atrações, transformou-se no mais poderoso instrumento da unidade de ação do movimento sindical.
Irradiando-se a partir dos milhões agrupados em São Paulo, na Praça da Bagatelle, em todo o país acorrem outros milhões de trabalhadores e trabalhadoras. É o momento de agitar as bandeiras reivindicatórias unitárias, na diversidade das manifestações.
Este ano não será diferente, apenas mais plural. Com todas as paixões aguçadas pelas disputas eleitorais em curso, as comemorações do 1º de maio deverão ressaltar a pauta unitária do movimento sindical, em particular a manutenção da política do salário mínimo a ser definida em 2015.
Vamos em frente que atrás tem gente conspirando contra os empregos, contra os salários e contra os direitos dos trabalhadores.
João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical