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1º semestre arrochado
terça-feira, 21 de julho de 2015
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O ano de 2015 começou difícil para os trabalhadores, com medidas do governo que, para economizar e ajustar as contas públicas, restringiram o acesso ao seguro-desemprego, PIS, auxílio-doença e pensão por morte, um ataque à seguridade pública, direito dos trabalhadores previsto pela Constituição de 1988 e conquistado com muita luta.
Na esteira aumentaram as tarifas públicas, como a luz, água, transporte, combustíveis, crédito pessoal, crédito imobiliário, taxa de juros, crédito do BNDES, produtos importados, remédios, entre outros tantos itens.
Para piorar, o “Petrolão” já surrupiou cerca de R$ 21 bilhões (segundo o banco Morgan Stanley) dos cofres públicos, abastecidos com os impostos pagos pelos cidadãos, que amargam uma péssima prestação de serviços públicos em todas as áreas, sem exceção.
E o arrocho continua. A terceirização plena foi plenamente aprovada na Câmara Federal, o pagamento do PIS foi empurrado com a barriga para 2016 e a jornada de trabalho poderá ser reduzida, com redução de salário na última canetada da presidenta.
A questão que fica no ar é: será que cortar benefícios dos trabalhadores e precarizar o trabalho é a solução que tratá o impulso que a economia necessita? Não farão falta os bilhões desviados em escândalos de corrupção, na hora do fechamento das contas públicas? As despesas dos governos que gastam mais do que arrecadam não atrapalham a contabilidade?
Para o trabalhador a resposta é óbvia: o governo está desajustado e para o governo, que não consegue sanear-se por vontade própria, a solução é sempre a mesma: chamar o trabalhador para pagar a conta. Por isso, novamente a classe trabalhadora é obrigada a entrar em uma dura luta para preservar direitos e benefícios que fortalecem as relações trabalhistas e somam qualidade de vida ao trabalho. Os trabalhadores EAA estão engajados nesta demanda, mostrando sua união e espírito combativo contra tamanha injustiça, pois, não elegeram políticos para prejudicá-los.
Helena Ribeiro da Silva, Secretaria da Mulher da Força Sindical-SP