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6º Congresso: um marco na nossa história
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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O 6° Congresso Nacional que realizamos agora no final de julho de 2009 será um marco na história da construção da Força Sindical. Primeiro a ser realizado após o reconhecimento oficial das centrais sindicais, em março do ano passado, este Congresso refletirá o expressivo crescimento de novos sindicatos e entidades filiadas a nossa central, que vem sendo observado nos últimos meses. Daí que são esperados cerca de quatro mil delegados de todos os Estados e de todos os ramos profissionais, de metalúrgicos a servidores públicos, sem contar a numerosa delegação de sindicalistas estrangeiros, de dezenas de países de todo o mundo.
Plenárias preparatórias foram realizadas em todos os Estados com o objetivo de discutir as teses, o regimento interno e o estatuto que vão orientar o funcionamento da central pelos próximos quatro anos. Temas como a sustentação dos sindicatos, o enfrentamento dos efeitos da crise mundial, a redução dos ganhos do sistema financeiro e o aumento dos investimentos no setor produtivo, as campanhas pela redução da jornada de trabalho, pela melhoria das aposentadorias e pelo desenvolvimento sustentado serão amplamente debatidos e terão o devido encaminhamento.
Mas este Congresso se revestirá de especial importância por dar início a consolidação da Força Sindical como a central melhor distribuída nacionalmente.
Até o ano passado, o Estado de São Paulo, particularmente, e os do sul do Brasil, representavam quase que 80% de todos os sindicatos da nossa central. Nos últimos meses verificou-se um crescimento significativo de filiados de Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará Bahia, Ceará, Pernambuco e demais Estados do Nordeste.
Nesse sentido, a Força Sindical São Paulo, que responde por cerca de 70% da arrecadação da central, defende um pacto federativo para ajudar a Força Nacional a crescer ainda mais em todos os outros Estados. O fortalecimento da Força e dos sindicatos filiados do Norte, Nordeste e Centro Oeste fará com que eles tenham mais ferramentas para lutar por melhores salários e melhores condições de trabalho para os seus representados. Isso significará não só melhor distribuição de renda nessas regiões, como também provará que os sindicatos da Força são os que mais brigam pelos direitos dos trabalhadores.
Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical São Paulo