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A Amazônia diz não a desindustrialização do Brasil
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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Começo este artigo, reconhecendo na pessoa do Presidente Nacional da Força Sindical, o Deputado Federal Paulo Pereira, o Paulinho, a visão de um estadista. Ele tomou a iniciativa de levar para o povo brasileiro a luta pelo emprego e a defesa da indústria brasileira, unindo no mesmo palco, trabalhadores e empresários, lutando por um único objetivo, a dignidade do trabalhador. Só um homem com uma visão geral do País seria capaz de agir assim, sem sectarismo, sem preconceito, realmente um estadista.
O Brasil começa a despertar para a situação da sua indústria, as elites empresariais e os trabalhadores estão em plena mobilização. O movimento sindical está vendo a crise se agravar, estamos perdendo empregos, nossa mão-de-obra está se desqualificando, os jovens estão saindo das escolas e universidades, sem nenhuma esperança, realmente os trabalhadores e os empresários precisam dar um GRITO DE ALERTA, para que as autoridades da República acordem e mudem essa política de sucateamento do parque industrial brasileiro.
Os trabalhadores estão nas ruas, gritando pelo emprego, defendendo a nossa indústria, dizendo para os nossos políticos que a coisa está feia, para que eles prestem atenção nas reivindicações do setor produtivo e olhem para o Brasil real.
O movimento contra a desindustrialização do Brasil, tem um calendário nacional de eventos nos estados: o Rio Grande do Sul foi o primeiro a fazer o ato; em seguida Santa Catarina e, no dia 3 de abril, será no Paraná. Na próxima quarta-feira (dia 4) será a vez de São Paulo, o maior centro industrial da América Latina. A expectativa é que seja um grande ato, um GRITO RETUMBANTE, que o seu eco chegue em Brasília e acorde nossas autoridades econômicas.
Dia 13 de abril é a vez da Amazônia se manifestar. O ato será realizado em Manaus, no Centro Cultural Povos da Amazônia. O movimento sindical de trabalhadores e empresários estão juntos nesta luta. Manaus concentra o Pólo Industrial da Zona Franca , queremos também sermos ouvidos pelo Brasil, a selva também diz não a desindustrialização do Brasil pelo o emprego e defesa da industria brasileira.
Vicente Filizzola – Presidente da Força Sindical do Estado do Amazonas