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A hora é agora. Queremos a nossa parte!
terça-feira, 23 de outubro de 2012
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Dia 30 de agosto o Dieese divulgou interessante balanço das negociações salariais do primeiro semestre. O resultado foi excelente e motivador para nós, comerciários, que estamos em plena campanha salarial. Nada menos do que 97% das 370 negociações analisadas pelo Departamento conquistaram reajustes salariais iguais ou acima da inflação.
Segundo o Dieese, dentro destes 97%, cerca de 17% das negociações conquistaram reajuste igual ou superior a 3% acima da inflação, no período. Indústria e comércio obtiveram ótimos resultados.
Considerado o melhor resultado apontando pelo Dieese, desde 2008, o levantamento traz dados de todo o Brasil e mapeou as campanhas salariais assinadas, no período, pela indústria, comércio e pelo setor de serviços.
Sãos números que potencializam a nossa Campanha Salarial Unificada, lançada dia 13 de agosto, na Capital paulista, com forte poder de mobilização e pressão para ver nossas legítimas reivindicações atendidas pelos empregadores.
Com o fato de o primeiro semestre de 2012 ter superado, conforme divulgou o Dieese, os melhores resultados dos acordos assinados em 2011, agora, com a nossa vez de sentarmos à mesa de negociações, o cumprimento das nossas reivindicações de aumento real, reajuste salarial e avanços sociais fica ainda mais viável.
O momento é propício e os dados do Dieese reiteram esta afirmação, também constatada, previamente, pelas oito Regionais da Federação, distribuídas no Estado: A hora é agora. Queremos a nossa parte!
O salário-mínimo aumentou; a inflação caiu. Houve geração de empregos formais e o Governo Federal ampliou o período de isenção do IPI dos carros, produtos da linha branca e do material de construção civil, entre outras medidas.
Tem mais: em seu pronunciamento à Nação em homenagem ao 7 de Setembro, Dia da Independência, a Presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciou a redução na taxa da energia elétrica para a indústria e às residências.
Soma-se a esta nova realidade o papel decisivo do movimento sindical brasileiro que soube reivindicar e colaborar com o Governo Dilma para que tais medidas conjunturais, e tão necessárias para o desenvolvimento do Brasil, fossem adotadas.
Quer dizer, estão reunidas todas as condições para o mercado interno se manter aquecido e o consumo, como se vê, elevado, fazendo a economia girar. Como consequência, as rodadas de negociações dos comerciários tendem a ser ágeis e justas.
Por fim, junto aos práticos de farmácia (atacadista e varejista) e às concessionárias, já conquistamos aumentos reais. Os trabalhadores merecem!
Luiz Carlos Motta é presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo (Fecomerciários) e tesoureiro da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e da Força Sindical