Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
5 FEV 2025

Imagem do dia

Presidente da Força reúne-se com Ministro Marcio Macêdo O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Artigos

A legalização das centrais sindicais

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Artigos

A legalização das centrais sindicais

Por: Eleno Bezerra

 

Eleno Bezerra

A possibilidade de as centrais sindicais serem legalizadas, terem sua fonte de financiamento e atuarem transparentemente inseridas na estrutura sindical corrige uma situação que persiste há algumas décadas. Não há efetivamente nenhuma razão para que a situação continue como está. Pelo grau de representatividade e de atuação, as principais centrais sindicais têm, de fato, o reconhecimento da sociedade, mas estão impedidas juridicamente de assinar acordos e convenções coletivas de trabalho.

 

As centrais têm atuado na democratização da ação política e, com isso, levado os trabalhadores ao cenário político nacional, não como meros eleitores que apenas legitimam uma situação já existente, mas fazendo com que eles sintam que constroem sua própria história.

Por isso mesmo, é bem estranho que a decisão do governo de atender ao pedido das centrais por sua legalização tenha provocado polêmica, resistência e crítica, principalmente no meio empresarial. Por que tanto barulho?

Essa história começou em 2005, duas décadas depois da fundação da Central Única dos Trabalhadores e 15 após a criação da Força Sindical –as duas maiores centrais, a primeira mais ligada ao setor público e rural (com representatividade também na indústria de São Bernardo) e a segunda reconhecidamente a maior central de trabalhadores do setor privado. Foi naquele ano que o governo encaminhou ao Congresso Nacional anteprojeto com vistas a mudar a atual estrutura sindical, reconhecendo a existência das centrais. Com essa medida, o governo está corrigindo uma injustiça que vem dos tempos de Getúlio Vargas.

No bojo da resistência inicial, disseminou-se, entre outras coisas absurdas e risíveis, a idéia de que com tal legalização os sindicatos poderiam até mesmo desapropriar as empresas ou apoderar-se de parte delas. Puro terrorismo sem pé nem cabeça.

Na verdade, os trabalhadores precisam de organizações sociais cada vez mais fortes e atuantes para se fazer representar. Para isso, eles necessitam de recursos e nada mais justo do que esse dinheiro vir da contribuição já existente que, bem ou mal, permite que sindicatos, federações, confederações e agora as centrais cumpram sua função. É assim em quase todo o mundo civilizado.

Ao contrário dos empresários, os trabalhadores não estão solicitando do governo recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) oriundos do PIS/PASEP, a juros subsidiados. Quem usa estes recursos – a parte que sobra do pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, além de outras despesas – são os empresários, a maioria para gerar emprego e renda, mas alguns também – e não são poucos – para reestruturações que não raro resultam na redução do quadro de trabalhadores. Aspecto que, aliás, devemos discutir seriamente.

As centrais sindicais ficarão com o dinheiro que pertencem aos próprios trabalhadores. Metade dos 20% dos recursos de contribuição sindical que o governo retém anualmente será destinado a essa função. Não é preciso inventar novos tributos e impostos.

Com tais recursos as centrais poderão atuar em várias frentes, como a negociação do contrato coletivo nacional de trabalho que pretendemos implantar em todo o país. Não é justo que as mesmas empresas paguem salário diferenciado em diferentes partes do território nacional. Cito o caso da multinacional Ford, que se instalou em Camaçari, na Bahia, onde paga metade do salário pago ao metalúrgico do ABC.

As centrais terão também o papel de discutir problemas como este das desigualdades regionais e de outros, como a guerra fiscal que se propagou em várias cidades deixando um saldo de mão de obra barata e desorganizada.

Nos fóruns governamentais de caráter tripartite, as centrais estarão discutindo oficialmente a elaboração de políticas públicas, mais uma forma delas atuarem em nível nacional na organização dos trabalhadores. Hoje, elas já participam ativamente dessa discussão nos conselhos tripartites como os que gerenciam o FAT e o FGTS. Recentemente passaram a indicar representantes para os conselhos do chamado ‘sistema S’, nos quais, ao lado dos empregadores, tentarão conferir maior transparência à aplicação dos recursos que saem da sociedade para organismos como o Senai e o Sesi, o Senac e o Sesc.

Com seu caráter pluralista as centrais aglutinam e, assim, fortalecem cada vez mais a ação sindical. É preciso unir forças e entender que somente fortalecendo a sua política na base, interligando setores antes dispersos e estabelecendo uma ação conjunta é que será possível estabelecer um relativo e necessário equilíbrio entre capital e trabalho.

A legalização das centrais vai ser uma das marcas do governo Lula. Trata-se de uma reivindicação histórica dos trabalhadores e que irá contribuir para o fortalecimento da democracia participativa com a manifestação da classe trabalhadora nos grandes problemas nacionais.

Eleno Bezerra – presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical

O presidente Lula precisa fazer política
João Guilherme Vargas Netto

O presidente Lula precisa fazer política

A realidade e o retrocesso no comércio mundial proposto por Trump
Eliseu Silva Costa

A realidade e o retrocesso no comércio mundial proposto por Trump

Consignado em até 96 meses beneficia o aposentado, mas é preciso mais
Milton Cavalo

Consignado em até 96 meses beneficia o aposentado, mas é preciso mais

O Mercado como Entidade Imaterial e o Papel do Consumidor na Moderação da Ganância
Diógenes Sandim Martins

O Mercado como Entidade Imaterial e o Papel do Consumidor na Moderação da Ganância

A defesa da democracia com a participação consciente da classe trabalhadora
Eusébio Pinto Neto

A defesa da democracia com a participação consciente da classe trabalhadora

O impacto do Bolsa Família na economia brasileira. Desafios e soluções propostas
Antônio de Sousa Ramalho

O impacto do Bolsa Família na economia brasileira. Desafios e soluções propostas

Posicionamento sobre a saída dos EUA da OMS
Jefferson Caproni

Posicionamento sobre a saída dos EUA da OMS

Por que o sindicalismo incomoda o capitalismo?
Eduardo Annunciato, Chicão

Por que o sindicalismo incomoda o capitalismo?

Caminhos pra 2025
Lineu Mazano

Caminhos pra 2025

Uma Antiga Luta Sindical que Retorna ao Debate
Nilton Souza da Silva, o Neco

Uma Antiga Luta Sindical que Retorna ao Debate

Mudar a jornada!
Josinaldo José de Barros (Cabeça)

Mudar a jornada!

Ir à Greve e Conquistar Direitos; por Clemente Ganz Lúcio
Clemente Ganz Lúcio

Ir à Greve e Conquistar Direitos; por Clemente Ganz Lúcio

MPT: A contribuição assistencial e o exercício de oposição
César Augusto de Mello

MPT: A contribuição assistencial e o exercício de oposição

Porque o Brasil está crescendo; por Airton dos Santos
Airton dos Santos

Porque o Brasil está crescendo; por Airton dos Santos

A importância do Sindicato!
Paulo Eduardo Ritz

A importância do Sindicato!

A importância de homologar no sindicato; por Antonio Rogério Magri
Antonio Rogério Magri

A importância de homologar no sindicato; por Antonio Rogério Magri

Mulheres da Força debatem Março Mulher e ações em 2025
Força 24 FEV 2025

Mulheres da Força debatem Março Mulher e ações em 2025

Veto à taxa assistencial, está na pauta desta terça (25) da Câmara Deputados
Imprensa 24 FEV 2025

Veto à taxa assistencial, está na pauta desta terça (25) da Câmara Deputados

24 de fevereiro – Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil
Força 24 FEV 2025

24 de fevereiro – Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil

Força Sindical SP realiza encontro, dia 11, para celebrar Dia da Mulher
Força 24 FEV 2025

Força Sindical SP realiza encontro, dia 11, para celebrar Dia da Mulher

Nota das Centrais Sindicais em defesa dos Correios e contra a CPI
Força 24 FEV 2025

Nota das Centrais Sindicais em defesa dos Correios e contra a CPI

Força Sindical prepara participação na COP30
Força 24 FEV 2025

Força Sindical prepara participação na COP30

É preciso incentivar a geração de empregos decentes
Força 22 FEV 2025

É preciso incentivar a geração de empregos decentes

Sindserv Guarujá filia-se à Força Sindical
Força 21 FEV 2025

Sindserv Guarujá filia-se à Força Sindical

Art Popular canta: Agamamou; música
Força 21 FEV 2025

Art Popular canta: Agamamou; música

Sintrabor cobra Bridgestone sobre a regularização de terceirizados
Força 21 FEV 2025

Sintrabor cobra Bridgestone sobre a regularização de terceirizados

SinSaúdeSP propõe vale combustível para trabalhadores da saúde
Força 21 FEV 2025

SinSaúdeSP propõe vale combustível para trabalhadores da saúde

Jefferson Caproni assume diretoria de Relações Parlamentares da Federação da Saúde SP
Força 21 FEV 2025

Jefferson Caproni assume diretoria de Relações Parlamentares da Federação da Saúde SP

Força Sindical participa da 1ª Reunião Extraordinária do CMH
Força 21 FEV 2025

Força Sindical participa da 1ª Reunião Extraordinária do CMH

Nota de pesar pelo falecimento de Iraci da Silva Borges
Força 21 FEV 2025

Nota de pesar pelo falecimento de Iraci da Silva Borges

Força SP intensifica mobilização em defesa dos direitos trabalhistas
Força 20 FEV 2025

Força SP intensifica mobilização em defesa dos direitos trabalhistas

Eusébio Neto defende o emprego dos frentistas em Brasília
Força 20 FEV 2025

Eusébio Neto defende o emprego dos frentistas em Brasília

Sindnapi abre inscrições para as aulas de ginástica laboral na subsede em Joinville
Força 20 FEV 2025

Sindnapi abre inscrições para as aulas de ginástica laboral na subsede em Joinville

Metalúrgicos da Força debatem desafios do movimento sindical
Força 20 FEV 2025

Metalúrgicos da Força debatem desafios do movimento sindical

O presidente Lula precisa fazer política
Artigos 20 FEV 2025

O presidente Lula precisa fazer política

Nota: Em Defesa da Democracia!
Força 19 FEV 2025

Nota: Em Defesa da Democracia!

FAT: 35 anos em prol do desenvolvimento do Brasil!
Palavra do Presidente 19 FEV 2025

FAT: 35 anos em prol do desenvolvimento do Brasil!

88,2% das negociações, em janeiro, garantiram aumento real, aponta Dieese
Força 19 FEV 2025

88,2% das negociações, em janeiro, garantiram aumento real, aponta Dieese

SINPOSPETRO-RJ garante data-base dos frentistas do Rio
Força 19 FEV 2025

SINPOSPETRO-RJ garante data-base dos frentistas do Rio

Empresas de Limeira são investigadas por prática antissindical
Imprensa 19 FEV 2025

Empresas de Limeira são investigadas por prática antissindical

Conferência livre da Força Sindical preparatória para Conferência Nacional de Saúde
Saúde e Segurança 19 FEV 2025

Conferência livre da Força Sindical preparatória para Conferência Nacional de Saúde

Cabeça, presidente dos Metalúrgicos de Guarulhos, pede diálogo político e social
Força 19 FEV 2025

Cabeça, presidente dos Metalúrgicos de Guarulhos, pede diálogo político e social

Força-PR é convidada para participar do Dia Internacional da Mulher em Araucária
Força 19 FEV 2025

Força-PR é convidada para participar do Dia Internacional da Mulher em Araucária

Sindicalistas debatem com ministro Marinho novo modelo de crédito consignado
Força 18 FEV 2025

Sindicalistas debatem com ministro Marinho novo modelo de crédito consignado

Força Sindical fará Conferência Livre da Saúde dia 3 de abril
Força 18 FEV 2025

Força Sindical fará Conferência Livre da Saúde dia 3 de abril

Bloco do Faísca sairá neste sábado, 22, na Liberdade, a partir das 14h
Força 18 FEV 2025

Bloco do Faísca sairá neste sábado, 22, na Liberdade, a partir das 14h

Aguarde! Carregando mais artigos...