Nesse momento de festas juninas em todo o país, lembrei-me de um fato. Em 1968, eu frequentava a paróquia da Igreja, em São Vicente-SP. Muito poucos jovens participavam. Eu ia ali, porque meus pais sempre participavam na igreja e fui me acostumando. O padre Júlio, que tinha sido assistente da JOC (Juventude Operária Católica) também se afligia com essa pouca participação.
Tereza, minha prima, comerciária na época e, participante ativa da JOC deu a ideia: “Por que não fazemos quermesse e uma quadrilha aqui na paróquia? Seria uma maneira de unir o útil e o agradável”.
E foi assim que muitos jovens do bairro começaram a participar. Na dança da quadrilha, nas reuniões dos jovens, na resposta à pesquisa “O Jovem que Estuda e Trabalha”, lançada pela JOC em todo o estado.
Dessa pequena proposta de minha prima, muitos daqueles jovens, inclusive eu, se transformaram em ativistas sindicais.
Assim vejo que na ação sindical, na busca de novos associados ou ativistas, nem sempre acontece pelo discurso político, mas também pelas atividades indiretas que o Sindicato possa fazer.
No seu sindicato, qual atividade poderia atrair novos associados e ativistas?
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário geral da Força Sindical