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Alta de juros beneficia bancos e causa prejuízo ao trabalhador brasileiro
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
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As decisões que vêm sendo tomadas pelo COPOM, que dão continuidade à elevação das taxas de juros no Brasil, têm sido objeto de preocupação do setor produtivo de nosso país, e mais, especificamente de Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ e vice-presidente da Força Sindical. Silvan alerta para as dificuldades enfrentadas pela classe trabalhadora, empresas e sociedade, frente ao processo de juros altos que inviabilizam o setor produtivo, em prejuízo ao próprio desenvolvimento do país.
“O sistema financeiro atual beneficia somente o capital financeiro, pois os juros altos desestimulam o consumo, e com a redução do consumo há consequente diminuição do ritmo de produção”, diz Silvan.
“Sabemos que a retomada do desenvolvimento envolve cortes rápidos na taxa de juros e uma maior amplitude de medidas de controle de capital, neste sentido, o governo precisa negociar uma ampla regularização deste sistema, pois, se nada for feito, continuaremos a assistir a sangria do erário público, pois, os trabalhadores e as empresas continuarão a ser as principais vítimas de todo este processo”, salienta Silvan que respalda sua fala no Orçamento Geral da União executado em 2013 com gasto de R$ 1,79 bilhões, sendo 40,03% do orçamento destinado a juros e amortização da dívida, 24,11% em Previdência Social, 4, 29% em saúde, 10,43% em transferências a Estados e Municípios, 3,70% em educação, 3, 58% em trabalho, entre outros.
Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região e CNTQ – Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico e vice-presidente da Força Sindical