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As centrais são a modernidade
quinta-feira, 5 de junho de 2008
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O sucesso das manifestações do Dia do Trabalhador promovidas pela Força Sindical alavanca ainda mais a campanha pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Milhares de novas assinaturas foram colhidas no abaixo assinado que será entregue ao Congresso Nacional para que um projeto de lei regulamente a nova jornada, já conquistada, aliás, pelos farmacêuticos de São Paulo.
Para reforçar a campanha, no dia 28 de maio todas as centrais sindicais vão promover novas manifestações pelo país. A esperança é que ainda este ano ou, no máximo, em 2009, os brasileiros tenham condições de desfrutar de mais educação, saúde e lazer nas horas que vão ganhar.
Quando isso acontecer, uma nova dimensão será dada às centrais sindicais que tanto têm lutado para melhorar os salários, as condições de trabalho e os empregos do povo brasileiro.
A melhor prova disso é o salário mínimo, que quase dobrou seu valor real e vem ajudando a diminuir as desigualdades. Fruto de incessante campanha das centrais sindicais.
O que muitos não entendem é que as centrais sindicais representam a modernidade dentro da relação capital-trabalho. Elas se transformaram em protagonistas das grandes discussões das políticas públicas e econômicas que devem ser implantadas no país.
As centrais têm hoje representantes em quase todos os conselhos de entidades públicas. Elas representam uma janela para quem quer dar sua opinião e influenciar nos rumos do país.
E esse peso deve aumentar ainda mais agora que as centrais foram oficialmente reconhecidas. O Brasil só tem a ganhar com isso.
Danilo Pereira da Silva é presidente da Força Sindical São Paulo