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As mulheres do setor de serviços nas plenárias da Força Sindical
quinta-feira, 6 de junho de 2013
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Vamos fazer um rápido balanço sobre a luta que desenvolvemos nos últimos anos, para entender onde estamos neste momento e de que lugar olhamos a importância da mulher neste momento histórico da nossa Central Sindical, a Força.
A Secretaria de Assuntos da Mulher, Criança e Adolescente da Federação dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio do Estado de São Paulo (FEAAC) tem como objetivo alcançar a igualdade entre homens e mulheres. Ao longo dos últimos anos realizamos Encontros Regionais e Estaduais que priorizaram o debate da realidade na qual vivemos, a discussão e elaboração de formas de agir para que possamos ser protagonistas da nossa história. Sabemos como é difícil a inserção da mulher nos sindicatos, conhecemos as barreiras enfrentadas por todas para que possam participar ativamente do movimento e entendemos que temos de vencer os percalços, pois nossa participação é necessária para chegarmos à tão almejada igualdade de direitos e justiça social.
Ao discutir o nosso dia a dia, nossas dificuldades, tentamos equacionar questões como essa: “as mulheres representam 50% da população economicamente ativa, têm maior nível de escolaridade que os homens, mas sofrem mais com o desemprego, ganham menos e trabalham mais.” (Fonte: Dieese)
Esses são alguns dos desafios que tentamos resolver nas plenárias da Força Sindical, onde se reúnem dirigentes sindicais do Estado de São Paulo, representantes de várias categorias. E nesse diálogo propositivo da classe trabalhadora, nós da FEAAC levamos na bagagem, principalmente, as reivindicações das mulheres trabalhadoras EAA.
A conquista da cota de 30% é a principal reivindicação, pois entendemos que ocupar espaços nos sindicados terá como consequência facilitar a conquista dos seguintes desafios: a igualdade de gênero; a ratificação da Convenção 156 da OIT (sobre a Igualdade de Oportunidades e de Tratamento para Trabalhadores e Trabalhadoras com Responsabilidades Familiares e trabalho igual para salário igual, além de política para conciliar trabalho, família e vida pessoal) e a conquista das cláusulas de gênero nas Convenções Coletivas de Trabalho.
Temos como objetivo transformar as recomendações elaboradas pelos sindicatos nestes encontros em política sindical e alterar o panorama do trabalho feminino, em todos os setores, envolvendo ainda, de alguma maneira, todos que se sensibilizam com as reivindicações das mulheres. O caminho que começamos a percorrer só nos leva a um destino: à frente!
Helena Ribeiro da Silva
Diretora da Secretaria Geral da FEAAC e presidenta do Seaac de Americana e Região