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Com a Força e o Brasil
segunda-feira, 19 de junho de 2017
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A Força Sindical realiza seu 8º Congresso Nacional.
A pauta do Congresso tem dois vetores: a defesa dos direitos – traduzida no slogan Nenhum direito a menos! – e a proposta de uma agenda desenvolvimentista, para gerar empregos e distribuir renda.
A delegação metalúrgica de Guarulhos marca presença com emendas ao projeto-base do Congresso e também pela proposta de que a Central realize campanha nacional de sindicalização. É nos momentos de crise que direção e base precisam estar mais juntas. Ampliar o número de sócios virá fortalecer nossa representatividade e poder de negociação junto a patrões e governos.
O clima no Congresso é de forte resistência às reformas trabalhista e previdenciária. Muitos delegados, de todas as partes do Brasil, também pedem eleições diretas, por entender que o governo Temer carece de legitimidade e não tem forças para conduzir o Brasil rumo à retomada do crescimento econômico.
Nunca um Congresso da nossa Central aconteceu em momento tão crítico. As direções sindicais se empenham para bem cuidar das bases, em meio a uma grave recessão econômica – que registra 14 milhões de desempregados. Ao mesmo tempo, o sindicalismo busca negociar com o Congresso Nacional, repleto de políticos desgastados ou envolvidos em corrupção.
Mas um Congresso sindical não é só discussão de assuntos conjunturais. A Central, por suas secretarias, faz o balanço das realizações do período e aponta diretrizes de ação. Neste 8º Congresso, a Força Sindical também organiza seu Secretariado do setor de serviços, abrindo nas instâncias da entidade espaço aos novos segmentos da economia e, portanto, para os trabalhadores que atuam nesse mercado. Da minha parte, prestarei contas das realizações da Secretaria Nacional de Formação, Pasta que coordeno na Central.
Por ter caráter deliberativo, um congresso sindical é sempre palco de debate e disputa por espaço. Às vezes, a disputa é acirrada, até porque cada um quer defender, de maneira enfática, suas posições. Estou certo, porém, de que, ao final, o sindicalismo forcista saberá deliberar em torno daquilo que converge e não em cima de eventuais divergências, porque o interesse maior é sempre a defesa da classe trabalhadora, da democracia e dos avanços sociais.
Agradecimento – Agradeço à direção da Força Sindical pela confiança em meu trabalho frente à Secretaria Nacional de Formação. Ressalto, mais uma vez, que precisamos formar dirigentes, valorizar novas lideranças e ampliar o espaço para a mulher e o jovem. Uma Central Sindical não pode muito. Mas pode, com seu exemplo, indicar rumos para um País que precisa de projeto sólido e de direção qualificada.
José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
e secretário nacional de Formação Sindical da Força Sindical
E-mail: pereira@metalurgico.org.br
Facebook: www.facebook.com/PereiraMetalurgico
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com.br