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Combate à Violência Contra as Mulheres
sexta-feira, 4 de março de 2011
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Este mês de março será inteiro dedicado a nós, mulheres, e em meio a tantas atividades sociais e culturais, temos que colocar em evidência a luta que travamos pelo fim da violência contra as mulheres. Lembramos que em 1960, as irmãs Mirabal (Maria, Pátria e Minerva), da República Dominicana, foram brutalmente assassinadas durante a ditadura Trujillo. Por isso, em 1981, foi criado o Dia de Combate à Violência Contra Mulheres, que é celebrado em 24 de novembro. Volto a dizer que essa luta tem que ser diária e que constantemente, precisamos elaborar e atualizar estratégias para enfrentar esses atos violentos que ainda hoje existem em grande quantidade. Sabemos que em todo o mundo a violência contra as mulheres ainda é um sério problema que atinge milhões delas. São diversos tipos de agressão que vão desde gritos, agressões verbais e físicas, chegando à morte. Não podemos esquecer que assédio moral, calúnia, difamação, injúria, impedir a mulher de trabalhar, entre tantos outros exemplos, também são sim demonstrações violentas, que ninguém deve aceitar. Infelizmente, o combate à violência costuma esbarrar no medo que a vítima tem de denunciar. A Lei Maria da Penha já ajudou e continua auxiliando muito as mulheres. É importante que propostas pelo direito a uma vida sem violência para todas as mulheres estejam na pauta do movimento sindical. Algumas das nossas reivindicações são: promoção da igualdade; não a todo tipo de violência contra as mulheres; ampliação das delegacias de atendimento às mulheres e instalação da frente parlamentar de enfrentamento à violência contra a mulher.
Maria Nalva Vieira da Gama,
responsável pelo departamento da mulher da FEQUIMFAR e presidente do STI Jaguariuna