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Defesa dos direitos de forma coletiva
quarta-feira, 10 de maio de 2017
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Nosso País está mergulhado numa crise que parece não mais ter fim. Além do alto nível de desemprego, que já ceifou mais de 14 milhões de postos de trabalho formais, e da taxa básica de juros (Selic) que, apesar das recentes reduções a conta-gotas, permanece na casa dos dois dígitos, além de outras situações nocivas para o povo brasileiro, ainda vem o governo com suas propostas arbitrárias de promover as reformas da Previdência e trabalhista, que suprimem direitos históricos dos trabalhadores.
Inaceitáveis as pretensões governamentais de dificultar ao máximo o acesso da classe trabalhadora à aposentadoria, de diminuir o valor dos benefícios, de precarizar o trabalho formal e tentar enfraquecer a luta dos trabalhadores. Obstruir o acesso a direitos históricos dos trabalhadores é caminhar na contramão da história e retroceder no processo democrático do País.
A luta é árdua, mas não podemos esmorecer. Temos de sair às ruas e demonstrar ao governo, e a parlamentares aliados da base governista, que unidos somos fortes, e que sabemos, como ninguém, defender nossos direitos. Isolados nada somos, mas juntos, organizados e mobilizados, somos capazes de barrar qualquer injustiça à qual queiram nos submeter. Mesmo dentro de uma empresa um trabalhador sozinho torna-se presa fácil dos maus patrões. Mas o conjunto de trabalhadores dessa empresa, imbuído de um único ideal e disposto a fazer com que a justiça seja feita, é um osso duríssimo de roer, e tem grandes possibilidades de alcançar suas metas.
Todas as conquistas dos trabalhadores ao longo dos anos foram frutos de muita união e luta. Nada caiu do céu. E não será uma “canetada” que vai fazer desmoronar tudo o que foi construído até aqui. Depende única e exclusivamente de nós e da nossa atuação.
Nossa mensagem está dada. Uma andorinha apenas não faz verão. Precisamos ser parte integrante de um coletivo que luta incansavelmente para fazer valer nossos direitos. Não podemos esquecer jamais que o que está em jogo é o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos e netos.
João Carlos Gonçalves – Juruna
Secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente dos Metalúrgicos de São Paulo