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Dilma nos deve 40 horas como compensação
terça-feira, 1 de março de 2011
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A presidenta Dilma Rousseff está em débito com o movimento sindical brasileiro e, consequentemente, com os trabalhadores de todo o País. Isso por não acatar nossa reivindicação de um salário mínimo maior, com melhor poder de compra, que seria de, no mínimo R$ 560. Assentada a poeira de nossa derrota no Congresso Nacional, que aprovou R$ 545, temos que nos preparar e nos organizar agora para usarmos nossa força e cobrarmos uma compensação nessa luta permanente do movimento sindical brasileiro, por melhores condições de salário e de trabalho dos nossos cidadãos.
Uma dessas compensações que o Governo teria como obrigação para conosco seria a redução de jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário.
O fim do famigerado Fator Previdenciário seria outra medida que beneficiaria toda a Nação, pois promoveria justiça para com aqueles que deram uma vida de trabalho em prol do crescimento e desenvolvimento do País.
Não dá mais para convivermos com um sistema que reduz em até 40% o valor das aposentadorias, como faz esse fator previdefnciário. É inconcebível, injusto e insano esse fator. E agora é um bom momento para Dilma Rousseff compensar o movimento sindical brasileiro e acabar de uma vez por todas com esse instrumento previdenciário e aprovar também a jornada de 40 horas semanais.
Cabe a nós, líderes sindicais brasileiros, fazermos as devidas pressões políticas para que essas metas e objetivos se tornem uma realidade. Não podemos nos esmorecer por um “round” perdido no Congresso Nacional. Temos que ter em mente, sempre, que podemos vencer outras batalhas, outros grandes desafios.
Então, companheiros da Força Sindical e das demais centrais e demais entidades (confederações, federações, sindicatos, associações, fóruns, etc), vamos à luta. Tomemos um fôlego e partamos para novos embates pressionando nossos parlamentares para votarem propostas que atendam os anseios da maioria do povo brasileiro como a redução de jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário.
Idelmar da Mota Lima, presidente da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul e presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – FETRACOM/MS. Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SEC/CG e diretor da CNTC.