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Eleições municipais – Um novo rumo em suas mãos
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
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Estamos a cerca de 15 dias das eleições municipais, momento em que, com alguns toques na tela, serão definidos os representantes políticos do executivo e legislativo municipal para os próximos quatro anos. Para quem acha que o dia 7 de outubro é um peso, porque é obrigado a votar, ainda dá tempo de avaliar sobre o significado da democracia. E, àquele que, em troca de um benefício pessoal, abriu mão da cidadania, ainda é possível refletir. O processo eleitoral precisa ser pensado coletivamente. Qual o candidato está mais preparado para agir de acordo com os interesses de todos os segmentos do município?
Mas, não basta dirigir-se até as urnas de cabeça erguida pela conquista democrática do voto, nem bradar que tem liberdade de escolha, porque não precisa de favores políticos. Cada eleitor tem a obrigação moral de pesquisar a postura política, ética, profissional e o caráter do candidato escolhido. A eleição municipal é a que mais possibilita essa avaliação, já que os pretensos representantes estão próximos; moram na mesma cidade. Em princípio, a julgar por essa ótica, a margem de erro deveria ser menor.
Os candidatos a prefeito normalmente já têm uma trajetória política consolidada. É primordial avaliar as posturas de cada um ao longo do tempo. O mesmo vale para a vereança. Se o candidato nunca fez nada pelo município, por que mudaria seu modo de agir na câmara ou na prefeitura? Se o postulante à cadeira máxima do executivo pautou sua vida pelo crescimento profissional e material, assim continuará procedendo.
Exercer um cargo público requer preparo político, profissional, emocional, ilibada conduta e comprometimento com o crescimento da cidade e do campo. Ele precisará conhecer os trâmites políticos para conduzir os projetos em prol do bem maior; terá que saber sobre o andamento dos diferentes setores da sociedade; há de ter preparo para lidar com as adversidades do cargo e discernimento e caráter para vencer os assédios próprios do poder. Diante dessas reflexões é necessário avaliar um por um, para decidir quem tem condições de nos representar por quatro anos. Pense!
Ivone Simas é presidente do SEC Guaíba