Ontem, dia 24, marcou o 67º. ano da morte de Getúlio Vargas, o maior estadista que este País já conheceu.
A Getúlio o Brasil deve muito, e põe muito nisso. Foi pelas mãos do líder gaúcho, principalmente a partir da Revolução de 30, que o nosso País se transformou, deixou de ser uma grande fazenda de latifundiários pra começar a se organizar enquanto potência industrial e econômica.
Mas, pra fazer essas transformações, Getúlio Vargas sabia que precisaria mudar muita coisa e enfrentar fortes reações. E ele mudou. Toda a moderna estrutura do Estado brasileiro nós devemos ao líder trabalhista.
Imagine o Brasil sem o IBGE, o BNDEs, a Petrobras, a Eletrobrás, os códigos minerais e das águas, o Ministério da Educação, o Ministério da Saúde, o Sistema S e tantas outras iniciativas e realizações. Sua extrema liderança fez com que o governos brasileiro e estadunidense fizessem um acordo diplomático para a construção de uma usina siderúrgica que pudesse fornecer aço para os aliados durante a Segunda Guerra Mundial e, na paz, ajudasse no desenvolvimento do Brasil. Daí nasceu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Para o povo, Getúlio é lembrado especialmente pela legislação trabalhista. Getúlio criou o salário mínimo, a CLT, a Justiça do Trabalho e a organização sindical. Também regulou a jornada de trabalho, reconheceu profissões, criou o Ministério do Trabalho.
Pessoas equivocadas atribuem a Getúlio Vargas simpatia pelo nazifascismo. Mas é falácia, pois o Brasil foi o único País da América Latina a enviar tropas à Europa para combater o Eixo, ou seja, a Alemanha nazista e seus aliados. E nossos pracinhas são reconhecidos até hoje pelo heroísmo nos campos de batalha italianos.
Dia 24 de agosto de 1954, o Brasil ficou conhecendo também a Carta-Testamento de Getúlio. No documento ele acusava as fortes pressões econômicas (e de alguns setores militares alinhados aos Estados Unidos) sobre seu governo e assim terminava seu sua Carta trágica e verdadeira: “Deixo a vida para entrar na história”.
Respeito – Devemos todos honrar a memória de Getúlio Vargas. Seu nacionalismo, sua honestidade, sua competência e sua coragem fazem muita falta no Brasil de hoje, governado por gente que diz amar a Pátria, mas é só da boca pra fora.
Josinaldo José de Barros (Cabeça)
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
Diretoria Metalúrgicos em Ação