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Grandes lutas de agosto
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
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“Neste mês de agosto, estamos dando continuidade às manifestações nas ruas pelas reivindicações da Pauta Trabalhista, com destaque para a regulamentação da terceirização, o fim do Fator Previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, mais investimentos em saúde e educação, transporte de qualidade e defesa do seguro-desemprego.
Vale lembrar que o Ministério da Fazenda quer mudar as regras do seguro-desemprego para limitar o pagamento e, assim, economizar para engordar o caixa do governo. Em outras palavras, vai tirar renda do desempregado no momento em que ele mais necessita de apoio e recursos.
O governo deu benefícios aos empresários por intermédio da desoneração da folha de pagamento, redução do PIS e do Cofins, sem exigir contrapartida social. Tais medidas diminuíram a arrecadação geral, e também do FAT, que paga o seguro-desemprego. Agora o governo quer tirar do bolso dos trabalhadores para melhorar as suas contas. Inaceitável!
Já pedimos a saída do ministro Mantega e vamos continuar nas ruas, pressionando os patrões, o Congresso Nacional e a presidenta Dilma. Queremos que dialoguem com o movimento sindical e vejam nossas reivindicações como medidas de amplo alcance social.
Realizamos o 11 de Julho, Dia Nacional de Lutas. No dia 6 de agosto, protestamos contra o Projeto de Lei das terceirizações. O próximo protesto será no dia 13 de agosto nas superintendências do INSS, pelo fim do Fator Previdenciário. No dia 20, nas fábricas, vamos exigir a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários, e, fechando o calendário de lutas, no dia 30 de Agosto faremos uma grande paralisação nacional pela Pauta Trabalhista.
A mobilização é convocada pela Força Sindicais e demais centrais sindicais brasileiras”.
Miguel Torres, presidente da CNTM e vice-presidente da Força Sindical