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Higiene e vacina
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
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Os órgãos de pesquisa mostram que todas as vacinas liberadas são boas e mantêm um padrão parecido nos resultados. Isso é muito bom. Mas não resolve o problema da Covid-19, até porque o resultado da vacinação virá a médio prazo.
O que fazer, então? Fazer o que já se mostrou eficaz. Ou seja, lavar bem as mãos, utilizar álcool gel, usar máscara e manter distanciamento social. Só participar, presencialmente, daquilo que for indispensável. Tudo o mais deve ser adiado ou feito online, à distância.
O Brasil começou a vacinar no domingo. O que deveria ser um acontecimento cívico descambou pra politicagem, porque Bolsonaro menospreza a doença e mostra rancor pelo governador João Doria. Até as 23 horas do domingo, ele não havia se manifestado sobre a vacinação em São Paulo, o que é um absurdo por parte do chefe da Nação.
E nós: o que devemos fazer?
Devemos fazer a nossa parte. Ou seja, cuidar da nossa saúde, cuidar da nossa família, exigir higienização no transporte coletivo, cobrar segurança nos ambientes de trabalho e fiscalizar os governantes, para que eles apressem a vacina e cuidem melhor da saúde pública.
Os trabalhadores sozinhos pouco podem. Mas com apoio de seus Sindicatos conseguirão mais higiene, saúde e segurança nos ambientes de trabalho. As empresas devem produzir protocolos, ouvindo seus empregados, as Cipas e os Sindicatos, pois todos terão boa vontade em ajudar nesse sentido.
Os prefeitos, especialmente os de nossa base, ou seja, Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel precisam investir mais em saúde pública, ampliar a rede municipal, valorizar os Servidores do setor e fazer campanhas permanentes de conscientização da população. Hoje, as redes sociais facilitam fazer esse tipo de campanha, a baixo custo.
Não podemos, de jeito nenhum, banalizar a morte. Não podemos aceitar como normal a morte de quase 210 mil brasileiros e uma contaminação, pela Covid-19, superior a 8 milhões de brasileiros. Isso é absolutamente anormal e intolerável.
Rezar ajuda, lavar as mãos ajuda, usar álcool gel ajuda, utilizar máscara ajuda, manter distanciamento ajuda, não ouvir as asneiras do presidente também ajuda. Hoje, pra ficar vivos e saudáveis, precisamos ser racionais, cuidadosos e inteligentes. Sejamos!
José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos